‘Brands to Love’ quer construir uma mini Arezzo
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‘Brands to Love’ quer construir uma mini Arezzo



A City Shoes, varejista de calçados e bolsas com 66 lojas, está se fundindo com a Ferni, que tem 44.

A fusão cria o sexto maior varejista de calçados do País em número de lojas, e marca o início de uma tentativa de consolidação num setor altamente pulverizado.

A empresa resultante da fusão se chamará Brands to Love (BTL). Ela vai manter as marcas e deve buscar outros movimentos societários.

“Temos uma plataforma pronta para fazermos outros parcerias se houver uma oportunidade,” o CEO da City Shoes, Paulo Bittencourt, disse recentemente num evento para investidores. “O nosso mercado ainda é muito pulverizado. A maioria das lojas pertencem a um empreendedor que só tem aquela lojinha, e a informalidade está acabando. Além disso, os players internacionais não estão no Brasil ainda. Redes como a Steve Madden, a Nine West… todos compram no Brasil mas não têm presença aqui ainda.”

O casamento das duas redes está sendo patrocinado pela Leblon Equities, uma gestora de investimentos que no ano passado comprou o controle da City Shoes.BTL

A fusão vai ganhar economias e escala num mercado em que a Arezzo estabeleceu o padrão do que funciona: um modelo de negócios com pouco capital imobilizado, baseado em franquias, e marcas com price points diferentes e complementares. Dada a fragmentação do setor, a própria Arezzo tem estudado aquisições.


Assim como a Arezzo, a City Shoes tem algumas lojas próprias, mas seu modelo é baseado em franquias. E com a Ferni, cujos preços são um pouco mais altos que os da City Shoes, a BTL poderá oferecer uma segunda opção para seus franqueados.

Em 2015, a City Shoes deve faturar 15 milhões de reais em royalties e vendas diretas (lojas próprias, e-commerce e multimarcas). A Ferni, 10 milhões de reais. O chamado sellout das duas redes (as vendas ao cliente final) deve chegar a 100 milhões de reais.

O mercado brasileiro de calçados femininos movimenta cerca de 16 bilhões de reais por ano. O mercado de bolsas femininas (também vendidas pelas duas redes), mais 4 bilhões de reais/ano. Por Geraldo Samor Leia mais em Veja Mercados 11/12/2014
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