AVIAÇÃO: Fusões e acordos são tendência para consolidação do setor
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AVIAÇÃO: Fusões e acordos são tendência para consolidação do setor


Os processos de fusão entre companhias aéreas e os acordos de codeshare (compartilhamento de voos) são uma tendência cada vez maior para a consolidação do setor, de acordo com quatro presidentes de companhias sul-americanas que participaram hoje de um painel sobre aviação no Fórum Panrotas, em São Paulo. Por outro lado, os problemas de infraestrutura que ainda persistem nos países da região ainda representam gargalos importantes.

Ao comentar a criação da Latam, que surgirá da fusão da brasileira TAM com a chilena LAN, o presidente da GOL, Constantino de Oliveira Junior, disse que não existe indústria forte com concorrentes fracos. "O fortalecimento do setor pode ser feito por meio de fusão ou acordos de codeshare, que são mais comuns. É fundamental que as empresas tenham condição de acessar o mercado de capitais", declarou.

Questionado sobre a possibilidade de a sua companhia seguir o caminho da TAM, Oliveira Junior disse que a empresa atualmente não pensa nisso, mas não descartou que isso possa "ser necessário em algum momento, pois este tipo de negócio é natural", disse.

Ainda sobre a fusão com a empresa chilena, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, afirmou que ainda não há uma definição sobre qual aliança global sera usada pela nova companhia. "Até a conclusão da oferta de permuta de ações, nós somos concorrentes e não podemos trocar informações estratégicas".

Em relação a definição da sede da LATAM que seria em Santiago, Bologna explicou que escolha ocorreu unicamente porque foi avaliado que seria obtido uma melhor eficiência econômica e fiscal. "É importante lembrar que a companhia será listada nas bolsas de São Paulo, Santiago e Nova York", comenta.

As deficiências no setor de infraestrutura seguem trazendo impactos negativo para as companhias aéreas, de acordo com José Efromovich, presidente da Avianca Brasil. "Isso não se limita apenas ao Brasil. Já tivemos voos entre cidades de outros países sul-americanos que deveriam durar 40 minutos, mas acabaram demorando três horas por problemas de táxi aéreo ou nas torres de controle", observa.

O presidente da Aerolíneas Argentinas, Mariano Recalde, declarou que a sua companhia vai seguir "apostando forte" no tráfego entre o Brasil e a Argentina, citando o fluxo de turistas brasileiros para cidades como Bariloche.
Para Constantino de Oliveira Junior, o eixo entre as duas nações tem espaço "para todo mundo". "A demanda é suficiente e os voos estão cheios. Economicamente, os países estão muito ligados", destacou. Por Rodolfo Albiero Agência Leia
Fonte:safras&mercados14/03/2012



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