CCR une-se à Brisa para disputar mercado europeu
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CCR une-se à Brisa para disputar mercado europeu


Depois de perder a disputa pelos aeroportos brasileiros em fevereiro, o grupo CCR agora está direcionando as atenções aos ativos desse setor na Europa. O grupo estuda a aquisição da empresa que administra os aeroportos de Portugal, a estatal ANA – que está em processo de privatização.

 Para o novo desafio, o grupo se reaproximou da portuguesa Brisa, especializada em concessões de transportes, que já foi acionista da CCR (chegou a ter 21,7% de participação) e saiu em 2010. Ontem, as companhias firmaram um memorando de entendimentos para estudar juntas a aquisição da ANA.

 A sociedade entre CCR e Brisa pode se estender a outros países da Europa, como a Espanha – que também está analisando privatizações no setor. O presidente da CCR, Renato Vale, já havia anunciado (há três meses) que as oportunidades no continente europeu, tanto em Portugal como na Espanha, interessavam à companhia brasileira e que a Brisa era uma possível parceira para as disputas. “A princípio, nosso foco é a América Latina. Mas dada as oportunidades no setor em Portugal e na Espanha, vamos estudar”, disse Vale em janeiro.

Os aeroportos de Portugal não têm números tão expressivos quando comparados aos maiores terminais brasileiros. Guarulhos, por exemplo (na região metropolitana da cidade de São Paulo), movimenta, sozinho, 26,8 milhões de passageiros ao ano – quase o mesmo que os sete aeroportos administrados pela ANA (27,6 milhões, ao todo).

 Mesmo assim, os ativos são uma oportunidade para a CCR se expandir no setor aeroportuário, que está há pouco tempo no portfólio da companhia. O grupo incluiu o novo segmento de atuação em seu estatuto social em janeiro.

 Na época, também comprou por um total de R$ 214,5 milhões três ativos do setor, que antes eram de propriedade dos acionistas Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, em países da América Latina. Menos de um mês depois, o grupo fez ofertas para os aeroportos de Guarulhos (SP) e Brasília (DF), mas não ficou com nenhum deles.

 Na empreitada portuguesa, a CCR vai encarar regras ainda pouco claras. Embora o governo queira concluir a privatização neste ano, persistem dúvidas sobre qual porcentagem da ANA será vendida, quantos dos sete aeroportos serão envolvidos e qual será o parâmetro para a escolha do compradores. Autoridades portuguesas disseram à imprensa daquele país que esperavam publicar o edital sobre a venda ainda no primeiro semestre.

 Em meio à discussão sobre sua venda, a ANA chegou a firmar uma sociedade com empresas brasileiras (ATP, CVS e Encalso) e argentinas (Cartellone e CCI) para disputar o leilão de concessão de aeroportos brasileiros, ocorrido em fevereiro (curiosamente, concorrendo com a própria CCR). A ANA, no entanto, foi impedida pelo governo de Passos Coelho de participar do leilão devido ao processo de privatização em Portugal.Por Fábio Pupo
 Fonte:Valor Econômico 24/04/2012



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