Com sócios, Logz investe R$ 1 bi em projetos
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Com sócios, Logz investe R$ 1 bi em projetos


Empresa de logística aposta em novo terminal e monta fundo de R$ 850 mi para aquisições

 Quando a novata Logz Logística nasceu, em janeiro de 2010, o setor portuário vivia sob intensa incerteza regulatória. Na época, uma decisão do governo federal havia interrompido um dos mais promissores ciclos de investimentos privados no setor com ajustifícativa de concorrência desleal com os terminais arrendados nos portos públicos. Ainda assim, a Logz apostou numa reviravolta e se associou a importantes projetos, como o Porto de Itapoá e o Terminal de Santa Catarina (Tese).

 Hoje, com os novos rumos traçados pelo modelo portuário - aprovado no primeiro semestre de 2013 -, o apetite da empresa (formada por fundos de investimentos administrados pela BRZ) foi renovado. Com seus parceiros, vai investir mais de R$ 1 bilhão na construção de um novo terminal e na expansão de empreendimentos existentes. Os planos não param por aí: a empresa tem mais R$ 850 milhões em caixa para garimpar negócios Brasil afora. Pode ser participação em novos projetos, como a construção de um terminal na Região Norte, ou a aquisição de ativos.

 Dos investimentos já definidos, o Terminal de Grãos de Santa Catarina (TGSG) vai custar cerca de R$ 500 milhões e representará importante rota para desafogar os portos públicos do Sudeste na exportação de grãos. O empreendimento será erguido ao lado do Porto de São Francisco do Sul (SC) e terá capacidade para movimentar 8 milhões de toneladas/ano - metade da movimentação do Porto de Paranagúá neste ano, um dos mais tradicionais do País.

 A empresa aguarda a liberação da licença de instalação para iniciar as obras, que devem durar 18 meses. "A expectativa é que a autorização saia em um mês", prevê o diretor corporativo da Logz, Marcelo Muniz.

 Nesse empreendimento* a companhia terá como sócia a chinesa Hope Full, uma das maiores esmagadoras de soja. Pelo projeto, o terminal será ul~ tramoderno, com a instalação de dois ship loaders (sistema de carregamento de grãos) e duas esteiras. O terminal será atendido tanto por rodovia como pelos trilhos (no caso, da ALL).

 O TGSG será erguido ao lado de outro empreendimento da Logz, com sócios. O Tese, terminal privado dentro do porto público de São Francisco do Sul, também será expandido. Receberá cerca de R$ 150 milhões, num projeto que tem o objetivo de captar novas cargas da região, cujo potencial está calculado em 12 milhões de toneladas.

 Mundo ideal. Do outro lado da Baía de Babitonga encontra-se a menina dos olhos da Logz: o Porto de Itapoá, considerado um dos mais modernos na movimentação de contêineres, com equipamentos de última geração e calado (profundidade) ideal para receber os maiores navios do mundo.

 Acionista do grupo, que inclui Hamburg Süd e Battistella, a Logz participará do investimento de cerca de R$ 400 milhões para dobrar a atual capacidade de Itapoá, de 500 mil para 1 milhão de teus (unidade padrão equivalente a um contêi-ner de 20 pés) por ano.

 A obra de 12 meses depende de audiência pública e autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). "A expansão já estava prevista no proj eto original do porto. Quando atingisse a capacidade total, faríamos os investimentos. O momento chegou", diz Muniz. Em operação desde junho de 2011, Itapoá ficou mais de seis meses operando com limitações por falta de estrada. O governo de Santa Catarina não conseguiu concluir a tempo as obras da rodovia SC-415, que dá acesso ao terminal. Segundo Muniz, os planos da empresa para o setor portuário são otimistas. aAlém dos projetos já definidos, estamos no início de" um novo fundo (de R$ 850 milhões) para investimentos." Entre os negócios que enchem os olhos da empresa, estão projetos logísticos que integrem a rota para o Norte - que vão liberar os portos do sul e criar porta de saída do Brasil para o exterior. "Acho que em seis meses podemos ter algum empreendimento constituído." Caixa R$ 1 bilhão é o investimento conjunto -  R$ 850 mi são recursos da Logz para outros projetos
Autor(es): Renée Pereira O Estado de S. Paulo
Fonte: clippingmp30/12/2013




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