Delfin recebe aporte da Kinea, do Itaú
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Delfin recebe aporte da Kinea, do Itaú


O Grupo Delfin, dono de uma rede de seis clínicas de medicina diagnóstica no Nordeste, fechou a venda de uma participação acionária para a Kinea, gestora de fundos alternativos do banco Itaú. O negócio envolverá o controle compartilhado entre o fundador da empresa, o médico Delfin Gonzalez Miranda, e a firma de investimentos em uma holding que deterá a maior parte das ações da rede de laboratórios, apurou o Valor.

 Com um faturamento da ordem de R$ 100 milhões e crescimento anual na casa de dois dígitos, o Delfin possui unidades na Bahia e Rio Grande do Norte e é líder em diagnóstico por imagem na região. A concretização do negócio ainda está sujeita à aprovação de órgãos reguladores. Procurada, a Kinea não comentou o assunto. Nenhum representante do Delfin foi localizado.

 Antes de fechar com a Kinea, a companhia já havia sido abordada por outros fundos. Além do negócio em si, as gestoras foram atraídas pela possibilidade de associação com o fundador do Delfin, um médico e empresário respeitado na região.

 O setor de medicina diagnóstica sempre chamou a atenção das firmas de private equity - que investem na compra de participações em empresas. O Pátria Investimentos foi um dos pioneiros com o aporte na Dasa. Há dois anos, a gestora voltou ao segmento com a criação de uma nova empresa, batizada de Alliar. A Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga, entrou na área no ano passado, com a compra de uma participação na rede Hermes Pardini, de Belo Horizonte.

 O movimento da Kinea reflete ainda uma outra tendência dos grandes fundos de private equity: a busca de oportunidades de negócio fora do eixo Rio-São Paulo. A Região Nordeste é apontada uma das mais promissoras, em consequência das altas taxas de crescimento econômico e com a perspectiva de consolidação das empresas.

 O investimento no Delfin deve ser o primeiro do fundo de R$ 1 bilhão captado pela Kinea neste ano. A gestora já possui investimentos no Grupo Multi, de rede de ensino profissionalizante e de idiomas, e na locadora de veículos Unidas.

 Entre os alvos de aquisição do novo fundo estão empresas médias, com geração de caixa (Ebitda) anual da ordem de R$ 70 milhoes, afirmou Cristiano Lauretti, sócio responsável pela área de private equity, em entrevista ao Valor no início do outubro.

 Na ocasião, o executivo destacou o interesse da Kinea em empresas com forte presença regional e em setores fragmentados, como o de saúde - exatamente o caso da Delfin. Com os recursos do novo sócio, a expectativa é que a companhia parta para aquisições de laboratórios menores na região. Valor Econômico Autor: Vinícius Pinheiro
Fonte: Tudofarma 23/11/2012



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