Demanda por energia no Brasil vai crescer mais que a da China
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Demanda por energia no Brasil vai crescer mais que a da China


Expansão será de 2,2% ao ano até 2035, ante 2% no país asiático, afirma agência de energia

Gás e energia nuclear ganham relevância; uso da biomassa para gerar energia vai bater o do petróleo em 2025

A demanda por energia no Brasil vai crescer a um ritmo mais acelerado do que na China nas próximas décadas.

Segundo relatório anual da IEA (Agência Internacional de Energia), divulgado nesta semana, a demanda por energia no Brasil vai crescer 2,2% ao ano, entre 2009 e 2035.
Ao final do período, a demanda alcançará 421 milhões de toneladas de óleo equivalente (unidade que mede, de forma unificada para as diferentes fontes, a capacidade de geração de energia).
O percentual de crescimento é bem superior à média mundial, de 1,3% ao ano, e até à da China, de 2%. A expansão brasileira somente perde para a Índia, que verá a demanda aumentar 3,1% ao ano.

NOVAS FONTES
O gás natural terá um importante papel no desafio de atender à crescente demanda. A IEA estima que o consumo crescerá 6% ao ano no país, em resposta à maior oferta de gás com a exploração das reservas do pré-sal.

A demanda por energia nuclear também terá um forte crescimento, de 5,1% ao ano, e o uso da biomassa, o que inclui a cana-de-açúcar para a produção de combustíveis e geração de energia, crescerá 2,6% ao ano. A taxa é bem superior ao aumento da procura por óleo, de 0,8%.

Com isso, já em 2025 a procura por biomassa, ao atingir 121 milhões de toneladas de óleo equivalente, ultrapassará a de óleo, que será de 115 milhões de toneladas.
As projeções da IEA consideram crescimento econômico anual médio de 3,6% para o Brasil e para o mundo e assumem que os recentes compromissos políticos dos governos serão implementados, ainda que cautelosamente.

O percentual de fontes de energia renováveis na geração de energia subirá de 3%, em 2009, para 15% em 2035 em todo o mundo, graças a subsídios às fontes alternativas, que passarão de US$ 66 bilhões, em 2010, para quase US$ 250 bilhões em 2035.
No entanto, a IEA considera que a era dos combustíveis fósseis ainda está longe do fim, embora a sua predominância tenda a declinar.

O percentual deles no consumo global de energia cairá de 81% para 75% no período.
Contudo, as dificuldades para aumentar a oferta manterão o preço do petróleo elevado, em US$ 120 o barril em 2035.

Segundo a IEA, a dinâmica do mercado de energia será cada vez mais determinada por países não membros da OCDE, sendo responsáveis por 90% do aumento da procura por energia até 2035.

Apesar de ter um crescimento anual inferior ao do Brasil, a China consolidará a sua posição de maior consumidor mundial. Em 2035, os chineses consumirão 70% mais energia do que os EUA. Por Tatiana Freitas
Fonte:folhadesp12/11/2011



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