Diversificação inclui logística e infraestrutura
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Diversificação inclui logística e infraestrutura


A tendência de diversificação é mais forte entre os grupos que fizeram abertura de capital

 Após a conquista das principais rodovias que cortam os grandes centros urbanos e portos do país, os grupos controladores das concessionárias apostam cada vez mais na diversificação de seus portfólios, sempre focados na logística e na infraestrutura de transportes. A tendência de diversificação é mais forte entre os grupos que fizeram abertura de capital.

 Desde 2002 no Novo Mercado da BMF&Bovespa, o grupo CCR partiu para a diversificação já no ano seguinte, com aporte de 38,25% na STP, empresa que opera meios eletrônicos de pagamentos em praças de pedágio e em estacionamentos. Em São Paulo, leva a marca Sem Parar e nos demais Estados é conhecida como Via Fácil e Onda Verde.

 A CCR está presente também na operação e manutenção da Linha 4 do Metrô paulistano, no mercado de inspeção veicular da cidade de São Paulo, com 45% da Controlar, e, no início do ano, adquiriu por R$ 72 milhões 80% da concessionária Barcas, que faz o transporte marítimo entre Rio e Niterói. Conquistou participação nos aeroportos de Quito (Equador), Costa Rica e Curaçao. "Basicamente, a nossa estratégia de crescimento está moldada na aquisição de ativos e na diversificação da oferta", afirma Arthur Piotto, diretor financeiro e de relações com investidores.

 Além da área de transportes, a Triunfo Participações procura ampliar sua atuação em setores como o de energia e mineração. Em dezembro passado, o grupo firmou parceria com a Vetrorial Participações e com a ALL (do setor de logística) para criar a Vetria Mineração. A nova empresa vai atuar na extração, transporte e comercialização do minério de ferro do Maciço de Urucum (MS) até o porto de Santos. Na área de energia, tem as geradoras Rio Verde, em Goiás, e a Rio Canoas, em Santa Catarina.

 Segundo Sandro Lima, diretor financeiro e de RI, o grupo pretende atuar forte na área de portos e nos futuros leilões de aeroportos. Em sua primeira investida no setor aeroportuário, a Triunfo, em parceria com a Egis Airport Operation e a UTC Participações, ganhou o leilão do aeroporto de Viracopos para as operações de ampliação, manutenção e exploração de suas atividades. No setor de portos, a Triunfo atua com as empresas PortoNaus, PortoNave, em Navegantes (SC) e na área de logística com a Maestra. Segundo Lima, as rodovias representaram 60% da receita líquida de 2011.

 Para a OHL Brasil, a diversificação vai seguir o que está no DNA do grupo - logística e infraestrutura de transportes. Segundo Alessandro Levy, diretor de relações com investidores, o setor de rodovias representa 98% do faturamento. "Mas, queremos investir em portos, acreditamos muito neste modal. O Brasil vai exportar muito nos próximos anos e queremos participar deste momento", afirma. Ainda não há nada de concreto, diz Levy, pela falta de oportunidades e de licitações. "Mas temos centenas de milhões de reais para entrar em parcerias" diz, citando como exemplo a participação nos recentes leilões de aeroportos. Outro modal que interessa ao grupo é o transporte ferroviário, principalmente em centros urbanos.

 O processo de diversificação do grupo EcoRodovias teve início em 2006 com a criação de terminais logísticos em locais estratégicos. O primeiro foi o Ecopátio Cubatão. No ano seguinte foi construído o Ecopátio Imigrantes e, e seguida uma unidade em Campinas, batizada como Ecoviracopos.

 Para administrar as três plataformas de logística, foi criada a Elog, com o objetivo de proporcionar serviços de armazenagem, transporte, logística reversa, operações portuárias e todas as demais atividades ligadas à logística, buscando atender os principais corredores de importação e exportação das regiões Sul e Sudeste. "Estamos interessados em tudo que estiver ligado na cadeia de transportes, desde o terminal marítimo até a porta do cliente", afirma Federico Botto, vice-presidente da EcoRodovias. Para os próximos cinco anos, Botto acredita que o setor de logística deverá responder por 50% do faturamento do grupo.
 Fonte: Valor Econômico30/4/2012



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