Empresa da RBS cria fundo para novata digital
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Empresa da RBS cria fundo para novata digital


Depois de construir um portfólio de dez empresas nos últimos dois anos, a e.Bricks Digital - braço de negócios digitais do Grupo RBS - está abrindo uma nova frente de investimento. A companhia acaba de criar um fundo de venture capital voltado exclusivamente a empresas digitais em estágio inicial. Diferentemente do modelo praticado até então, focado na compra de participação em companhias com receita acima de R$ 30 milhões, o fundo investirá em empresas novatas que ainda não geram receita ou possuem faturamento anual de até R$ 10 milhões. A e.Bricks Digital será a investidora âncora do fundo, mas a proposta é atrair outros investidores e atingir um capital inicial para aportes em torno de US$ 100 milhões.

 O projeto nasceu da procura crescente de empresas novatas interessadas em conversar com a e.Bricks Digital. Ao perceber que estava perdendo oportunidades promissoras de negócios, a companhia começou a testar o modelo de investimento em 2012. "As demandas nesse estágio ainda são muito orientadas ao produto e à maturação do modelo comercial. O próximo passo natural era ter uma equipe focada nesse processo", afirma Fabio Bruggioni, executivo-chefe da e.Bricks Digital.

 O fundo será comandado por Pedro Sirotsky Melzer, executivo com passagem de três anos pela Apple, no Vale do Silício, entre outras experiências profissionais. Inicialmente, a operação vai incluir outros dois executivos. Além de buscar parceiros investidores, cada profissional ficará responsável pela gestão de um grupo específico de empresas do portfólio.

 Sob o ponto de vista operacional, o fundo atuará como mais uma companhia da e.Bricks Digital. O foco será gerar resultado para os investidores com a venda das empresas em médio e longo prazos, diz Bruggioni. O executivo não descarta um novo investimento da e.Bricks Digital para comprar uma participação majoritária de uma companhia nesse estágio do processo. Nesse caso, no entanto, a empresa não terá preferência no acordo, que será realizado pelo valor de mercado do projeto em questão.

 O fundo chega ao mercado com oito empresas no portfólio. A relação inclui nomes como a EverWrite, que criou uma oferta para aprimorar a produção de conteúdo digital, a partir de um software que analisa dados de diversas fontes para identificar o que os usuários procuram na internet. A ideia da e.Bricks Digital é fechar 2013 com um portfólio de 12 a 15 companhias. No prazo de cinco anos, a meta é apoiar 40 projetos.

 O aporte por empresa será, em média, de R$ 4 milhões, o que inclui uma reserva de capital para uma segunda rodada de investimentos em cada companhia. A decisão em investir ou não em um projeto levará em conta aspectos como o tamanho do mercado em que a empresa está inserida e o potencial digital do segmento em questão. "Ao mesmo tempo, vamos mapear o mercado, pois precisamos ter a certeza que existe um comprador para esse projeto quando ele atingir seu grau de maturidade", diz Melzer.

 Na avaliação de Melzer, o prazo médio para que essas companhias estejam prontas para venda gira em torno de quatro a seis anos. Para chegar a esse estágio, uma das principais estratégias será usar toda a estrutura e as conexões de mercado da RBS e da própria e.Bricks Digital. A ideia é colocar os novos empreendedores em contato com clientes e executivos do grupo, o que inclui os empresários das companhias que já integram o portfólio da e.Bricks Digital.

 No modelo tradicional de aportes da e.Bricks Digital, o plano é investir na consolidação das empresas do portfólio em estruturas únicas, de acordo com o segmento de atuação. Parte dessa abordagem, diz Bruggioni, já foi adotada com o grupo Pontomobi, que reúne os negócios de mobilidade da e.Bricks Digital. "Pensamos em estender essa mesma visão para os segmentos de mídia digital e comércio eletrônico", afirma o executivo. Por Moacir Drska | Valor Econômico
 Fonte: clippingmp 07/05/2013



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