Marcas e Empresas
A empresa espanhola Abengoa adquiriu três de seis concessões de transmissão elétrica leiloadas em São Paulo nesta sexta-feira, enquanto sua compatriota Isolux obteve uma e a brasileira Neoenergia, na qual o grupo espanhol Iberdrola tem 39% de participação, ficou com outra.
Das dez concessões para construir e operar linhas de transmissão elétrica leiloadas hoje na Bolsa de Valores de São Paulo pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cinco ficaram nas mãos de companhias com capital espanhol e quatro foram canceladas por falta de interessados.
Vence a disputa quem oferece o maior deságio sobre a chamada Receita Anual Permitida, que é a receita máxima que a transmissora tem direito pela prestação do serviço.
O deságio médio do leilão foi de 11,96%, enquanto o deságio médio nos outros leilões de transmissão foi de 26,4%.
A Abengoa Concessões Brasil, uma subsidiária da empresa espanhola Abengoa e que já conta com mais de uma dezena de concessões elétricas no país, foi a principal vencedora no leilão, com três novos contratos.
A subsidiária da Abengoa adquiriu o lote B, composto por duas linhas de transmissão no Piauí, em Pernambuco e no Ceará; o lote C, com duas linhas de transmissão no Maranhão, no Piauí e no Ceará; e o lote I, do qual faziam parte cinco linhas de transmissão e uma subestação do Pará e do Tocantins.
A Abengoa pagou pelo lote B R$ 49,03 milhões, 23,7% menor que a proposta da Aneel, assim como R$ 45,7 milhões pelo lote C, com deságio de 21,94%, e R$ 197,3 milhões pelo lote I, com deságio de 5,02%.
A Neonergia, distribuidora elétrica da qual a espanhola Iberdrola é operadora, venceu o leilão pelo lote G, composto por uma linha de transmissão de 500 quilowatts entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte, e pagou R$ 18,7 milhões, valor 6,29% menor ao proposto pela Aneel.
Já a Isolux Energia e Participacões, subsidiária da Isolux no Brasil, ficou com o lote H, que inclui duas linhas de transmissão no Pará e no Tocantins e pelo qual pagou R$ 52,7 milhões (26,3 milhões de dólares), com deságio de 15,1% sobre o valor original.
O lote A, composto por uma linha de 408 quilômetros no estado do Piauí, foi obtido pelo consórcio Gilbués, integrado pelas empresas Engeglobal Construções Ltda e Bimetal Indústria Metalúrgica Ltda, por R$ 34,5 milhões, valor 23,7% inferior ao exigido. No total, a Aneel concedeu direitos para a construção de 17 linhas de transmissão com 5.020 quilômetros de extensão.
Segundo o ente regulador, os quatro vencedores, dentre os 11 consórcios e nove empresas que estavam qualificados para o leilão, terão que realizar investimentos de cerca de R$ 5,3 bilhões em obras que exigirão a contratação de 18.356 empregados.
Os concessionários terão prazos de entre 22 e 36 meses para concluir as obras e poderão operar as linhas de transmissão elétrica por 30 anos. EFE
Fonte: bol.uol 10/05/2013
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Marcas e Empresas
Empresas espanholas adquirem cinco concessões elétricas no Brasil
A empresa espanhola Abengoa adquiriu três de seis concessões de transmissão elétrica leiloadas em São Paulo nesta sexta-feira, enquanto sua compatriota Isolux obteve uma e a brasileira Neoenergia, na qual o grupo espanhol Iberdrola tem 39% de participação, ficou com outra.
Das dez concessões para construir e operar linhas de transmissão elétrica leiloadas hoje na Bolsa de Valores de São Paulo pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cinco ficaram nas mãos de companhias com capital espanhol e quatro foram canceladas por falta de interessados.
Vence a disputa quem oferece o maior deságio sobre a chamada Receita Anual Permitida, que é a receita máxima que a transmissora tem direito pela prestação do serviço.
O deságio médio do leilão foi de 11,96%, enquanto o deságio médio nos outros leilões de transmissão foi de 26,4%.
A Abengoa Concessões Brasil, uma subsidiária da empresa espanhola Abengoa e que já conta com mais de uma dezena de concessões elétricas no país, foi a principal vencedora no leilão, com três novos contratos.
A subsidiária da Abengoa adquiriu o lote B, composto por duas linhas de transmissão no Piauí, em Pernambuco e no Ceará; o lote C, com duas linhas de transmissão no Maranhão, no Piauí e no Ceará; e o lote I, do qual faziam parte cinco linhas de transmissão e uma subestação do Pará e do Tocantins.
A Abengoa pagou pelo lote B R$ 49,03 milhões, 23,7% menor que a proposta da Aneel, assim como R$ 45,7 milhões pelo lote C, com deságio de 21,94%, e R$ 197,3 milhões pelo lote I, com deságio de 5,02%.
A Neonergia, distribuidora elétrica da qual a espanhola Iberdrola é operadora, venceu o leilão pelo lote G, composto por uma linha de transmissão de 500 quilowatts entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte, e pagou R$ 18,7 milhões, valor 6,29% menor ao proposto pela Aneel.
Já a Isolux Energia e Participacões, subsidiária da Isolux no Brasil, ficou com o lote H, que inclui duas linhas de transmissão no Pará e no Tocantins e pelo qual pagou R$ 52,7 milhões (26,3 milhões de dólares), com deságio de 15,1% sobre o valor original.
O lote A, composto por uma linha de 408 quilômetros no estado do Piauí, foi obtido pelo consórcio Gilbués, integrado pelas empresas Engeglobal Construções Ltda e Bimetal Indústria Metalúrgica Ltda, por R$ 34,5 milhões, valor 23,7% inferior ao exigido. No total, a Aneel concedeu direitos para a construção de 17 linhas de transmissão com 5.020 quilômetros de extensão.
Segundo o ente regulador, os quatro vencedores, dentre os 11 consórcios e nove empresas que estavam qualificados para o leilão, terão que realizar investimentos de cerca de R$ 5,3 bilhões em obras que exigirão a contratação de 18.356 empregados.
Os concessionários terão prazos de entre 22 e 36 meses para concluir as obras e poderão operar as linhas de transmissão elétrica por 30 anos. EFE
Fonte: bol.uol 10/05/2013
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