Empresas europeias preferem fazer parcerias no País
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Empresas europeias preferem fazer parcerias no País


A complexidade das leis e impostos leva um número cada vez maior de empresas europeias a buscar sócios brasileiros quando decidem investir na maior economia da América Latina. Dados inéditos do Ministério do Desenvolvimento demonstram que quase um terço dos investimentos anunciados neste ano seguem essa lógica: 28,9% dos anúncios feitos nos primeiros sete meses são joint ventures, ante apenas 4,3% no mesmo período do ano passado.

Ao mesmo tempo, caiu o porcentual de parcerias puramente estrangeiras de 8,5% para 4,7%. Os investimentos sem sócios locais, que indicam expansão de negócios, continuam representando a maior parte dos investimentos europeus, caindo de 87,2% de janeiro a julho de 2010 para 66,4% neste ano.

Segundo o coordenador-geral de investimentos da pasta, Eduardo Celino, as parcerias permitem transferência de tecnologia às companhias locais e dão aos estrangeiros maior conhecimento sobre o ambiente de negócios do País.

'De forma geral, preponderam as decisões de expansão, o que mostra uma confiança na economia brasileira', afirmou. 'Isso mostra o aumento da importância do Brasil no sucesso global dessas empresas.'

Quando avaliam onde investir, as multinacionais analisam todo seu cardápio de filiais em diferentes países, segundo Celino. Nesse ponto, o mercado brasileiro possui diferenciais únicos, como uma pauta exportadora diversificada, o aumento da renda da população, uma democracia estável, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a exploração do pré-sal.
Potencial. Além desses fatores, que funcionam como imã de investimentos, a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 servem como 'potencializadores' de investimentos na visão de estrangeiros, relatou Celino. Ou seja, ninguém decide investir no Brasil exclusivamente por causa dos jogos mundiais, mas também porque eles ocorrerão aqui. 'Por si só, os eventos não seriam os motivadores, mas potencializam e contribuem para a tomada de decisão das empresas', contou.

Um dos países que tenta aproveitar os novos desafios industriais do Brasil é a pequena Áustria, de 8,5 milhões de habitantes e investimentos neste ano de US$ 1,44 bilhão, ante US$ 25 milhões de janeiro a julho do ano passado, segundo dados do Banco Central.

De acordo com o cônsul comercial austríaco, Ingomar Lochschmidt, mais de 200 empresas do país atuam hoje no Brasil e a cada mês 'uma ou duas' novas desembarcam aqui. Fora a Red Bull, que é bastante conhecida, as demais concentram negócios na indústria em setores de alta tecnologia desenvolvendo patentes de novas máquinas, equipamentos e processos com empresas brasileiras como a Embraer, CSN, Gerdau.
Fonte:estadao13/9/2011



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