Estudo mostra estado do e-commerce brasileiro
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Estudo mostra estado do e-commerce brasileiro


Um estudo publicado pela empresa PayPal revelou o estado atual do e-commerce no Brasil. Enquanto a economia em geral se encontra em fase de pouco crescimento, o comércio eletrônico faturará 17% mais do que no ano anterior. Segundo uma estimativa, as vendas online irão crescer paraR$ 81,3 bilhões em 2015. Deste valor apenas um pouco mais da metade permanece no país. Apesar dos brasileiros comprarem constantemente mais online, boa parte dos produtos não é produzida nem vendido domesticamente. Cruzando a estimativa total do PayPal com a nacional feito pelo E-bit resulta que R$ 38 bilhões destas vendas são provenientes diretamente de outros países como China ou Estados Unidos.

O Brasil hoje conta com cerca de 450 mil sites que oferecem compras online. A grande maioria são de pequeno ou médio porte e gerenciados por empreendores individuais ou empresas com poucos funcionários. Com todo foco voltado para a venda dos produtos, as operçãoes precisam de soluções simples, principalmente quando a questão é pagamento. Dois em cada cinco destes comerciantes confiam em intermediadores de pagamento como PayPal ou PagSeguro.

Que campo do comércio eletrônico é um campo aberto com muitas oportunidades mostra um outro fato. Apenas 1 de cada 6 lojas virtuais possui uma loja física onde comercializa seus produtos. Em contrapartida significa que muitas lojas físicas ainda não querem ou conseguem aproveitar as oportunidades que o e-commerce poderia providenciar. Com o volume de vendas previsto para aumentar em torno de 14% para 2016, ou mais caso a economia volte a crescer, o número de lojas virtuais tenderá a crescer também.

A concentração do comércio eletrônico na região economicamente mais potente é ainda mais nítido do que na economia geral. O Sudeste concentra 66% das lojas virtuais, com São Paulo como responsável pela metade das entidades do ramo. Apenas o Paraná consegue infiltrar a lista dos quatro estados com mais e-commerce. Esta concentração se deve a diversos fatores infraestruturais. A cobertura de internet e consequentemente de internauta que se tornam consumidores online é maior na região Sudeste. Além disso, a logística nas outras regiões é menos eficiente e mais demorada devido à falta de infraestrutura adequada, o que faz com que muitos consumidores ainda prefiram adquirir seus produtos localmente.

Que o Brasil ainda precisa se adequar em termos de infraestrutura tecnologia demonstra o fato de que 45% dos sites estão hospedados nos EUA. Apenas 29% dos e-commerces tem suas plataformas situadas em servidores brasileiros. O restante se divide e espalha por diversos países. Isto implica que a velocidade no Brasil mesmo com a vantagem da distância não é significativamente melhor do que fora do país. Outro aspecto que pode explicar esta condição é a qualidade do suporte e compatibilidade de sistemas.

A diversificação da promoção de produtos e serviços está avançando cada vez mais. Principalmente, as redes sociais como Facebook se tornam lugares próprios para realização do comércio eletrônico. Outra vertente da divulgação que ganhou importância é a utilização e expansão de campanhas de e-mail através das chamadas newsletters. Para dar maior visibilidade aos produtos, muitas lojas virtuais também exploram as opções de marketplace. Além de nomes conhecidos como Elo7 ou Mercado Livre, é muito esperado o crescimento e transformação da Amazon em um marketplace de modelo americano, desde que ela começou a comercializar livros em agosto de 2014. Fonte: JMOnline leia mais em ecommercebrasil 06/04/2015



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