Fundo Carlyle prepara o seu próximo IPO no Brasil
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Fundo Carlyle prepara o seu próximo IPO no Brasil


Um dos maiores investidores em private equity do mundo, o fundo negocia com banco a estruturação da abertura de capital da Scopel, companhia de desenvolvimento urbano especializada em loteamentos.

Borges, chefe do Carlyle no Brasil: foco em consumo, varejo, saúde e turismo

O Carlyle, um dos maiores investidores em private equity do mundo, deu o primeiro passo para iniciar o processo de abertura de capital de mais uma empresa brasileira em que detém participação - a Scopel, companhia de desenvolvimento urbano.

Segundo apurou o Brasil Econômico, o fundo americano está em negociação com uma grande instituição financeira para fazer a estruturação da oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia ainda em 2012. A Scopel é especializada em loteamentos e opera em 106 municípios de 17 Estados.

O primeiro IPO feito pelo Carlyle no Brasil foi o da Qualicorp, corretora e administradora de planos de saúde, em 2011. O fundo também tentou levar a CVC, a maior operadora turismo do país, à bolsa no ano passado, mas a crise financeira internacional adiou os seus planos.

A Scopel foi a primeira empresa a receber investimentos do Carlyle desde que o fundo desembarcou no Brasil, em 2006. A entrada dos americanos no capital da Scopel ocorreu em setembro de 2007, quando o fundo tinha foco no mercado imobiliário e estava sob o comandado no Brasil do executivo Eduardo Machado.

A transação, estimada na época em R$ 250 milhões, garantiu ao Carlyle uma fatia de aproximadamente 60% da empresa. Ainda não estaria definido quanto do capital social que pertence ao fundo e à família Scopel - dona dos outros 40% - será colocado na bolsa.

Segundo fontes do mercado ouvidas pela reportagem, também não está descartada a venda de participação para um investidor.

Procurado para comentar o assunto, Fernando Borges, diretor-geral do Carlyle no Brasil desde 2008, diz que não responde pelas operações imobiliárias do fundo americano no país e, por isso, não tem informações sobre as estratégias da Scopel.

A Scopel, por sua vez, negou, por meio da assessoria de imprensa, que prepara o IPO ou que pretende vender participação da companhia para investidores.

O mercado imobiliário brasileiro deixou de ser o foco do Carlyle no Brasil depois da explosão da crise financeira internacional, em 2008. Desde então, o fundo passou a dedicar esforços em investimentos de private equity.

Além da Scopel, da CVC e da qualicorp, o Carlyle detém participação na Scalina, fabricante e varejista de moda íntima, dona das marcas Trifil e Scala.

Segundo Borges, o foco do Carlyle hoje são os setores ligados a consumo, varejo, saúde e turismo, que cresceram nos últimos anos por causa da expansão da renda e do aumento do número de consumidores da classe média brasileira. Por Denise Carvalho
Fonte:brasileconomico13/02/2012



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