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Marcas e Empresas

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Finanças
Pesquisa mostra que brasileiro sabe pouco sobre finanças – Pelas perguntas da pesquisa, não dá para saber ao certo se o brasileiro não sabe finanças. Brasileiro não pensa muito na aposentadoria e poupa pouco, muitos pagam a fatura mínima do cartão e muitos estão endividados. Ok. Mas isso pode tanto indicar desconhecimento quanto uma forte preferência por benefícios de curto prazo contra os de longo prazo, ou mesmo uma combinação de ambos. Para distinguir uma coisa da outra, poderiam ser feitas perguntas relacionadas ao conhecimento de finanças, mas não às preferências temporais. Muitas pesquisas sobre educação financeira (financial literacy) fazem perguntas simples sobre matemática financeira, inflação e risco, por exemplo. Se produção, e não consumo, que direciona a economia, produção dependendo de investimento e investimento de poupança, essa situação é ruim em qualquer dos casos. A pesquisa então mostra, e isso é muito importante, que temos um problema, só não consegue identificar qual. Se for de educação financeira, há solução. Se for o pensamento de curto prazo, não sei se há. Por fim, para dizer que brasileiro não sabe finanças, seria necessário comparar as respostas a perguntas realmente sobre finanças de brasileiros com pessoas de outros países.
Regulamentação é imposto

Caiu é para comprar?
Em períodos de forte baixa do mercado, um conselho comum é que investidores de longo prazo devem aproveitar o momento para comprar ações baratas. Não sei se estão baratas: em 2008, em meados de julho com o Ibovespa a 59 mil pontos, já se dizia que as ações estavam baratas, e o Ibovespa foi para abaixo de 30 mil pontos alguns meses depois. Hora de comprar? Na minha opinião, uma boa estratégia de investimento é indexar a carteira a um índice acionário (Ibovespa, por exemplo), por meio de um fundo, de um ETF ou da montagem de uma carteira visando ter uma alta aderência ao índice e manter uma proporção entre ações e renda fixa que o investidor considere adequada (Ações 60%/ Renda Fixa 40%, por exemplo). Com a queda no preço das ações, a proporção de ações na carteira cai, o que faria com que o investidor tivesse que comprar ações para tentar voltar à alocação de ativos desejada. Talvez isso venha a fazer com que o investidor compre ações mais baratas, isso só o futuro dirá. O que indiscutivelmente ocorre é que o investidor irá manter a sua exposição ao risco ao rebalancear a carteira para manter a proporção de ações que vigorava antes, enquanto que outros investidores estão reduzindo a sua exposição (com a queda no valor das ações, inevitavelmente a participação das ações nas carteiras no agregado irá diminuir). Se o movimento de baixa é um reflexo do aumento na aversão ao risco (e aumento no prêmio por risco), o investidor estaria comprando mais risco, por assim dizer. A partir daí, o investidor pode perder se a situação do mercado continuar a piorar, mas pode ganhar sem nem precisar que o mercado melhore muito. Sob essa estratégia, o investidor compraria ações, não necessariamente porque acha que estão baratas, mas para manter a mesma exposição ao risco de antes.

Ibovespa
Pela prévia da carteira que começará a vigorar em setembro, entra a BRML3 e, em relação à última revisão, saíram PRTX3 e VIVO4 (que já estão fora do índice). PETR4 está voltando a ser a número 1.

Economia
O Aniversário de Milton Friedman

Krugman concorda com os austríacos - mas por motivos completamente opostos

Pobreza de luxo

Afinal, burocratas, o Outback é ou não é legal?

Taiwan também terá rede Wi-Fi pública – TANSTAAFL

Plano Protecionismo Maior
O governo brasileiro versus “os aventureiros de fora”

O Amor, Você e Eu

Cordel da Galhofa Nacional

Um erro leva a outro

Representantes da Sociedade Civil, Cara-Pálida?

Visão libertária sobre o pacote "Brasil Maior"

Vantagens Comparativas
Três textos do blog Escolhas e Consequências sobre vantagens comparativas
Vantagens Comparativas e Novo Desenvolvimentismo

Vantagens Comparativas para Leigos

Políticas de desenvolvimento e vantagens comparativas

Tweet da Semana (dessa vez, sem ironia minha)
@mkarl – "Passe o mouse e veja quem acaba de ser escalado para a Copa FIFA de 2014" --- "Olhe no espelho e veja quem bancará a Copa FIFA de 2014!!!"

Livros
Instituto Ludwig Von Mises Brasil: O Mises Brasil edita uma série de livros de autores da escola austríaca de economia. Antigamente, as edições físicas só poderiam ser compradas no site do instituto ou na Loja Singular, sendo o frete um tanto alto (fiz uma compra na Singular com frete de R$13,72 para compra de R$ 145,00). Agora esses livros podem ser comprados em livrarias mais conhecidas, como a Saraiva e a Cultura (chequei apenas as duas), inclusive nas lojas físicas. Além de bons, são muito baratos. Sugestões (que li ou comecei a ler): Economia Numa Única Lição (R$ 25,00), Mentalidade Anticapitalista (R$ 10,00) e Caminho da Servidão (R$ 25,00).

Estado-Babá: Semanalmente, coloco links para notícias sobre a caça as liberdades individuais, principalmente no Brasil. O livro analisa esse fenômeno, com foco nos Estados Unidos. Seria engraçado, não fosse trágico.



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- Tir Não é Média
Anteriormente, comentei um artigo que comparava retornos de alternativas de investimento incomparáveis. Esse texto faz algo análogo e confunde média com taxa interna de retorno. O ponto de partida é a afirmação de que as ações (Ibovespa) estão...

- Estratégia Do Custo Médio
Uma dica de investimentos referida em diversos lugares é que a melhor estratégia de investimento é ir comprando aos poucos, e não investir tudo de uma vez. Isso é chamado de estratégia do custo médio (“CM” de agora em diante). A estratégia...

- Etf
Um ETF (sigla em inglês para Exchange Traded Fund, algo como fundo com cotas negociadas em bolsa) permite investir em um fundo que, em geral, procura replicar o desempenho de um índice acionário. No Brasil, os ETFs existentes são (em parênteses,...

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(Exactly, what do you mean by speculation?) Martin S. Fridson Journal of Portfolio Management, Fall 1993. Logo no começo do texto, o autor aponta o uso tão disseminado dessa palavra que parece haver um consenso sobre o que ele significa. Pois não há....

- Ações Nem Sempre São Melhores No Longo Prazo
Uma história comum que nunca deixa de circular na mídia (imprensa e meios de comunicações mais tendenciosos) é a de que, no longo prazo, as ações sempre terão rendimento superior ao da renda fixa e, portanto, no longo prazo o risco é zero (comparado...



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