Mais de 18 empresas disputaram ativos da BRF
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Mais de 18 empresas disputaram ativos da BRF


O presidente da BRF Brasil Foods, José Antonio do Prado Fay, disse que a empresa mandou para mais de 18 empresas o book com informações do bloco de ativos que teria de ser vendido por conta do Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) firmado com o Conselho de Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

"Nomeamos o banco BTG Pactual para fazer esse processo e, das empresas para as quais enviamos, mais da metade passou para o processo seguinte, entre companhias brasileiras e estrangeiras, mas foi a Marfrig que levou", disse o executivo a jornalistas durante almoço, hoje (13/12).

Fay explicou que as negociações com a Marfrig duraram um mês e meio e foram realizadas dez reuniões. Do lado da BRF, participaram representantes do BTG e advogados. Do lado da Marfrig, quem participava da maioria das reuniões era o próprio presidente do grupo, Marcos Antonio Molina dos Santos. "O Marcos é uma pessoa muito direta, e ele mesmo fez as negociações conosco, apesar de eles terem contratado o Itaú BBA como banco mandatário", contou Fay.

O executivo da BRF explicou que o acordo com a Marfrig está em processo de due dilligence, e até o final deste ano esta fase será encerrada para que, até o primeiro semestre de 2012, seja feita a transição dos ativos. Ainda falta o aval final do Cade, mas houve uma reunião com conselheiros do órgão no dia em que a operação foi anunciada, na qual foi apresentado o acordo com a Marfrig. "No TCD, já era prevista a apresentação do potencial candidato. Tínhamos vários interessados, empresas nacionais e estrangeiras, mas o Marfrig era o favorito do Cade", acrescentou Fay.

Na troca de ativos, a BRF ficará com a marca Paty, da Marfrig, que complementará a estratégia da companhia em atuar mais fortemente nos mercados interno e externo da Argentina. Recentemente, a BRF anunciou a compra de duas companhias argentinas, a Avex e a Danica, que, somadas à Paty, podem ajudar na meta da companhia de dobrar a produção de aves no país vizinho. "A Argentina será um player importante no contexto mundial no médio e longo prazos e queremos ter um jogador relevante lá", disse o presidente da companhia. A BRF também confirmou hoje que terá uma fábrica de lácteos no Rio de Janeiro, em Barra do Piraí. Os investimentos serão de R$ 70 milhões, com capacidade de produção de 15 milhões de litros por mês e geração de empregos diretos de 141 mil postos.
Fonte:ÉpocaNegócios13/12/2011



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