Pátria Investimentos capta fundo de US$ 1,25 bilhão
Marcas e Empresas

Pátria Investimentos capta fundo de US$ 1,25 bilhão



O Pátria Investimentos acaba de concluir a captação de um fundo de participação em empresas (private equity) de US$ 1,25 bilhão. O anúncio foi feito apenas duas semanas após a gestora divulgar a conclusão de um fundo de R$ 1 bilhão voltado exclusivamente para ativos imobiliários.

'Nosso objetivo com o novo fundo é investir em empresas brasileiras de setores beneficiados pelo crescimento da economia e que estejam em processo de consolidação', afirma Marco Nicola D'Ippolito, sócio do Pátria, sem dar maiores detalhes dos segmentos que estão no radar da gestora.

Os investidores são, em sua maioria, estrangeiros, e o processo de captação durou apenas oito meses - o fundo imobiliário, por exemplo, levou dois anos para ser concluído. 'Desta vez, a demanda foi três vezes superior ao valor total do fundo, que já havia sido definido antes mesmo de começarmos a captar', diz D'Ippolito.

Segundo ele, o interesse dos investidores foi motivado pelo desempenho da gestora, que desde 1994 exibe uma taxa média de retorno nos investimentos de private equity de mais de 25% ao ano.

A presença do americano Blackstone - um dos maiores fundos de private equity do mundo - entre os sócios da gestora também explica a alta procura dos investidores. 'O nome Blackstone serve de chancela, funciona como uma espécie de selo de qualidade', diz.

Sócio de peso. O fundo americano, que desde 2004 mantinha uma aliança estratégica com o Pátria Investimentos, comprou em setembro do ano passado uma fatia de 40% da gestora brasileira. O negócio, que não teve o valor divulgado, foi avaliado em cerca de US$ 200 milhões. Fundado em 1985 por Steve Schwarzman com um patrimônio de apenas US$ 400 mil, o Blackstone é um dos ícones do capitalismo americano. O fundo esteve por trás de sete das 25 maiores aquisições feitas com dívida na história. Há cinco anos, pagou US$ 38,9 bilhões pela Equity Office Properties, a empresa de propriedades do megainvestidor americano Sam Zell.

Já os sócios do Pátria estrearam no private equity em 1994, por meio da aquisição de uma fatia na rede de drogarias Drogasil. Entre as companhias que a gestora já deteve ou detém participações estão Diagnósticos da América (Dasa, empresa de medicina diagnóstica), Tivit (de serviços em TI), Casa do Pão de Queijo e Anhanguera Educacional.
Fonte:Estadao16/08/2011



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