R$ 367 mi: o cacife da Anima Educação para ir às compras
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R$ 367 mi: o cacife da Anima Educação para ir às compras


Anima Educação pretende investir os recursos do IPO em aquisições para ganhar mercado

 A Anima Educação é a mais recente empresa do setor de ensino a se cacifar para ir às compras. O IPO da empresa rendeu 468 milhões de reais brutos. Desse total, o que entrará efetivamente no caixa da empresa são 367,2 milhões de reais, referentes aos recursos líquidos da emissão primária. O valor pode subir para até 423,1 milhões, se o lote suplementar for vendido.

 Segundo o prospecto definitivo que a empresa publicou, esse dinheiro já tem endereço certo: aquisições. Na página 94 do documento, a Anima não deixa dúvidas quanto à sua intenção: “a totalidade dos recursos líquido decorrentes da oferta primária será destinada à continuidade do nosso processo de aquisições que vem sendo realizado ao longo dos últimos anos.”

 A Anima dá poucas dicas sobre seus potenciais alvos. Uma delas é que a expansão ocorrerá com a aquisição de “marcas âncoras” no interior. Além disso, a empresa aposta em seu sistema de gestão para melhorar o desempenho das futuras controladas.

 Eficiência

 Um exemplo citado no prospecto é o da aquisição da UniBH. A universidade passou de um prejuízo de 2,4 milhões de reais em 2010, para um lucro de 21,3 milhões em 2012. Para tanto, a UniBH investiu na expansão da base de alunos, cortou custos de pessoal (incluindo docentes) e buscou a melhoria dos índices de satisfação dos estudantes e dos indicadores de desempenho acadêmico.

 Novata na bolsa, a Anima terá de brigar com gigantes do setor para crescer via aquisições. Para se ter uma ideia, seu valor em bolsa é de cerca de 1,5 bilhão de reais. Já a Anhanguera Educacional, que tenta aprovar sua fusão com a Kroton no Cade, vale 5,7 bilhões. E a Kroton tem valor de mercado de 8,3 bilhões.

 A Anima encerrou o primeiro semestre com receita líquida de 215,3 milhões de reais e 48,8 mil estudantes matriculados. A Anhanguera tem quase dez vezes mais: 459.000 alunos, e a Kroton, 514.000.

 Mais do que uma simples comparação, esses números mostram o poder de fogo dos grandes grupos educacionais. Em seu prospecto, a Anima cita a já conhecida fragmentação do mercado de ensino no país, para mostrar que ainda existem muitas oportunidades de negócio. Resta saber se são as mesmas oportunidades que seus concorrentes estão avaliando. Por Márcio Juliboni,
Fonte: Exame 28/10/2013



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