Resposta rápida da Vivendi é "embaraçosa", diz analista
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Resposta rápida da Vivendi é "embaraçosa", diz analista


O conselho da empresa francesa levou menos de duas horas para optar por negociações exclusivas com a Telefónica

A Telecom Italia parece estar ficando para trás na disputa com a Telefónica pela GVT, que pertence hoje à Vivendi, disse um analista estrangeiro que preferiu não se identificar.

A fonte acrescentou que a velocidade com que a Vivendi rejeitou a proposta da Telecom Italia é "embaraçosa", tendo em vista que o conselho da empresa francesa levou menos de duas horas para optar por negociações exclusivas com a Telefónica.

Caso um acordo entre a Telefónica e a Vivendi siga em frente, a Telecom Italia seria deixada em uma posição muito mais fraca no Brasil, tendo a necessidade de buscar uma parceria com a Oi ou vender a TIM Participações, afirmou.

Na manhã desta quinta-feira, 28, a Vivendi informou que entrará em negociações exclusivas com a Telefónica para vender a brasileira GVT, após o grupo espanhol elevar sua oferta para 7,45 bilhões de euros em dinheiro e ações.

"A oferta da Telefónica atende melhor aos objetivos estratégicos e financeiros do grupo", disse a Vivendi em comunicado, acrescentando que a proposta era "particularmente atrativa", uma vez que gera um ganho de mais de 3 bilhões de euros de capital e permite que as duas empresas desenvolvam em conjunto projetos de conteúdos e de mídia.

Apesar da velocidade da resposta, agentes do mercado disseram que a Vivendi ainda pode tentar conseguir termos melhores da Telefónica. E se o grupo espanhol se recusar, a Telecom Italia poderá ter abertura para uma nova oferta.

Proposta revista

No começo do dia, a Telefónica elevou sua proposta para aquisição das operações da GVT, oferecendo à Vivendi um valor de 7,45 bilhões de euros, ante oferta anterior de 6,7 bilhões de euros.

A proposta da tele espanhola consiste em 4,663 bilhões de euros em dinheiro e o restante em ações em sua unidade brasileira, a Telefônica Brasil, equivalente a 12% do capital social após a fusão com a GVT.

Como alternativa, a Telefónica deu a opção à Vivendi de trocar as ações da Telefônica Brasil por uma participação de 8,3% na Telecom Itália. A Telefónica é atualmente o maior acionista individual na Telecom Itália.

Já a proposta da empresa italiana, aprovada também pelo conselho de administração da TIM Participações, foi de 7 bilhões de euros. A oferta prevê integração das operações brasileiras das empresas e a entrada do grupo francês Vivendi no capital da Telecom Italia. Com informações da Dow Jones | Lucas Hirata, do Estadao | Leia mais em Exame 28/08/2014



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