Valor pedido pela IMX esfria apetite da Time for Fun
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Valor pedido pela IMX esfria apetite da Time for Fun


A Time for Fun (T4F), do ramo de entretenimento, conversou com a IMX, empresa do mesmo segmento do grupo EBX, para uma possível negociação. Como todos os ativos do grupo de Eike Batista, a IMX está à procura de um sócio ou poderá ser vendida.

 As negociações, apurou o Valor, não avançaram devido ao valor que a própria IMX atribui para seu negócio, que seria superior a R$ 500 milhões.

 A T4F, que abriu o capital há dois anos, vale hoje na bolsa R$ 488,5 milhões - menos que o total pedido pela IMX. E, também, menos da metade do que valia na bolsa em setembro do ano passado, quando a IMX conseguiu retirar do portfólio da T4F o Cirque du Soleil. Procurada, a IMX negou manter negociação com a concorrente. E a T4F informou que não comenta o que classificou de "rumores de mercado".

 A perda do Cirque du Soleil a partir de 2015 fez com que as ações da T4F apresentassem forte baixa na bolsa. Em apenas um pregão no ano passado, a queda chegou perto dos 20%. Os papéis ainda estão longe de uma recuperação. Houve alguns eventos com venda aquém do esperado, como os shows de Madonna e Lady Gaga e, atualmente, o cenário para os negócios nesse setor também não é dos mais favoráveis, em razão da valorização do dólar. O comportamento do câmbio deverá tornar mais caro trazer conteúdos internacionais, como os da Broadway e também os grandes shows para o Brasil. 

Quando a IMX fechou contrato com o Cirque du Soleil, as informações foram de que pagou um prêmio elevado pela atração, que a T4F preferiu não acompanhar. A T4F não brigou pela atração por discordar do valor, inclusive porque o espetáculo deixava de ser uma novidade no Brasil. E, com o passar do tempo, levado a outras cidades além das capitais, representava um retorno menor para a companhia, decorrente da alta de custos com o evento.

 De acordo com analistas, o que dá força a empresas nesse segmento de negócios são os contratos que têm com as atrações e as "venues", ou casas de espetáculo às quais estão atreladas. Mais antiga, a T4F está bem posicionada em ambos os segmentos. No entanto, novos concorrentes, como a IMX, têm sede para ganhar mercado.

 A avaliação é que uma concentração no setor faz sentido, caso contrário os espetáculos e também artistas ficarão fazendo leilão para ver "quem paga mais".

 Além da T4F, a IMX teria procurando outros investidores estratégicos, como fundos de participações. As dificuldades financeiras enfrentadas pelo Grupo X deverão dificultar as negociações pelo lado da empresa, uma vez que um eventual comprador dificilmente vai concordar em pagar um prêmio pelo negócio.

 A IMX surgiu em dezembro de 2011, na parceria entre a EBX e a IMG Worldwide, empresa global de esportes, mídia e moda. Ela está no consórcio que explorará o Maracanã e está atrelada ainda à marca Rock in Rio e ao UFC. Valor Econômico
Fonte: clippingmp 24/06/2013



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