Venda de materiais soma R$ 108 bi
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Venda de materiais soma R$ 108 bi


As indústrias de materiais de construção cresceram menos, em 2011, do que estava previsto no início do ano, mas obtiveram, ainda assim, o maior faturamento já registrado pelo setor, de R$ 108,5 bilhões.

O recorde anterior tinha sido registrado em 2008, quando a receita chegou a R$ 107,1 bilhões, conforme a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). No ano passado, o crescimento real das vendas internas foi de 2,9%, próximo à última projeção da entidade, que apontava expansão de 3% a 3,5%.

O aquecimento das vendas de materiais de acabamento para atender à demanda das construtoras para os imóveis em fase final de obras foi a principal razão para o crescimento do setor de materiais em 2011. O faturamento dos itens de acabamentos, correspondente a 35% do total, aumentou 8% no ano passado, para R$ 39,9 bilhões. Já as vendas de materiais de base ficaram praticamente estáveis em 2011, com ligeira alta de 0,2%, para R$ 68,7 bilhões.

No início de 2011, a Abramat projetava que as vendas domésticas de materiais teriam expansão de 9%, após o aumento de 12,1% registrado em 2010. Durante o ano passado, a estimativa foi revisada para baixo, algumas vezes, em função dos reflexos das medidas anunciadas pelo governo para conter a inflação e do ritmo de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida inferior ao esperado. O aumento das importações e a maior apreensão do consumidor na decisão de compra devido à crise internacional também são apontados como razões para a desaceleração do crescimento.

Com a expectativa que as obras de infraestrutura e do programa habitacional ganhem fôlego em 2012, a Abramat estima que as vendas domésticas de materiais terão expansão de 4% a 5% no ano. "O crescimento deve ser mais equilibrado entre materiais de base e de acabamento, com alta na mesma proporção", diz o presidente da Abramat, Walter Cover. Conforme os efeitos da crise internacional nas vendas de materiais, a entidade poderá ajustar, em um ou dois meses, a projeção de crescimento para o ano.

O aumento esperado das vendas de materiais para obras públicas e para aquelas direcionadas à Copa de 2014 e à Olimpíada de 2016 deve elevar a participação das construtoras no total comercializado pela indústria de um terço para 40%. O varejo continuará como maior cliente da indústria de materiais, mas a participação cairá de dois terços para 60%.

Na avaliação de Cover, os riscos para a indústria de materiais em 2012 são as vendas serem afetadas pela crise internacional e o volume de importações crescer, sem que haja condições de igualdade competitiva.

No varejo de materiais, a estimativa de expansão para 2012 é de 7,5%, após o setor ter crescido 4,5% em 2011, conforme a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Por Chiara Quintão
Fonte:ValorEconômico18/01/2012



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