Acionistas da Marisol dispensam novo laudo para fechamento de capital
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Acionistas da Marisol dispensam novo laudo para fechamento de capital


Os acionistas da Marisol, do setor de têxteis e vestuário, votaram contra a elaboração de um novo laudo para a avaliação do preço a ser oferecido por ação no contexto da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital da companhia.

A proposta feita inicialmente pela controladora GFV Participações, com base em laudo elaborado pelo Bradesco BBI, era de R$ 3,05 por ação, tanto ordinária quanto preferencial.

Mas minoritários representantes de mais de 10% das ações em circulação ficaram descontentes com o valor e pediram a convocação de uma nova assembleia que deliberaria sobre a elaboração de um novo laudo. Esse grupo foi liderado pela Companhia Valença Industrial, que detém 24,7% das ações ordinárias e 10,2% do capital total da Marisol.

Na assembleia realizada hoje, estiveram presentes acionistas representantes de 88% das ações em circulação da Marisol. Por maioria, representantes de 66,95% das ações em circulação, foi dispensada a elaboração de um novo laudo. Vale ressaltar que, de acordo com a o artigo 4 da Lei das SAs e a Instrução 361 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nesse caso, podem votar todos os investidores que compõem o “free float”, sejam eles detentores de ações preferenciais ou ordinárias.

Dessa forma, fica mantido o valor de R$ 3,05 por ação proposto inicialmente.

O preço proposto implica um prêmio de 5,2% sobre a cotação dos papéis preferenciais (R$ 2,90) no dia 22 de dezembro, quando foi anunciada a oferta. Já em relação aos papéis votantes, cotados a R$ 3,30 na ocasião, o preço embute um deságio de 7,6%.

Para fechar seu capital, a GFV precisa que dois terços dos acionistas aceitem vender seus papéis pelo valor acordado. No anúncio da oferta, a controladora já havia informado que poderia desistir do fechamento de capital da Marisol caso fosse apontado um valor superior ao inicialmente proposto.

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que detém 28,3% das ações preferenciais e 15,1% do capital total da Marisol, já havia concordado em se desfazer de sua fatia. Por Natalia Viri
Fontr:Valor30/01/2012



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