Marcas e Empresas
Empresa Belga quer atuar com sistemas de informação clínica fora do eixo europeu. Movimentação segue mesma linha da aquisição da Wheb Sistemas pela Philips no final do ano passado
"Estou muito feliz pela escolha do Brasil - um mercado extremamente promissor", diz o presidente da Agfa, Luc Thijs
Complementaridade é o que une as soluções da Agfa HealthCare e WPD. De um lado está a expertise da Belga no mercado brasileiro de diagnóstico por imagem com soluções como o PACs (picture archiving and communication system); de outro, o know how de sistemas de informação clínica e hospitalar da brasileira WPD.
De acordo com o presidente da Agfa HealthCare, Luc Thijs, a combinação das soluções vai criar um sistema de gestão de informação clínica completo, que vai desde a recepção, passa por todas as fases assistenciais, administrativas, operacionais e financeiras.
Levar sistemas de informação clínica para fora do eixo europeu é o que ambiciona a Agfa. “Escolhemos começar pelo Brasil devido ao potencial de mercado, a tendência de crescimento e a nossa força já existente na região”. A companhia possui um market share em torno de 40% no segmento de imagens.
Estima-se que, em pouco tempo, mais de 2/3 dos hospitais privados do Brasil e 1/3 dos públicos vão ter um sistema de informações clínicas. Dessa forma, a parceria com uma empresa local é estratégica – não só pela relevância das soluções -, mas pelo conhecimento das regras e práticas do País.
Segundo Thijs, todo o processo de geração de informações, imagens, pedido de reembolso, ficará mais seguro devido ao maior controle. “A WPD é muito forte nos sistemas administrativos e financeiros”, enfatiza.
Além de unir o ORBIS Medical, da Agfa, já implantado em cerca de 900 instituições em toda a Europa continental, juntamente com as soluções em TI da WPD, ambas planejam desenvolver novos sistemas de saúde.
Entre 2009 e 2010, a Agfa registrou um crescimento de 22%. Thijs afirma que o crescimento projetado é de dois dígitos, mas não revela quanto.
Tendência
Em setembro de 2010, a holandesa Philips anunciou a compra da brasileira Wheb Sistemas, empresa especializada em sistema de gestão hospitalar. Na opinião do Presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, Claudio Giulliano Alves da Costa, o negócio entre Agfa e WPD segue a mesma estratégia da Philips e Wheb.
“Isso é positivo, pois fortalece as empresas brasileiras. Multinacionais investindo – maior profissionalização, mais capital e ganho em desenvolvimento de TI”, diz Costa.
A integração cada vez mais perfeita entre PACs e RIS é outro aspecto positivo dessa consolidação do mercado. No entanto, Costa alerta para o perigo de soluções menos flexíveis serem ofertadas.
“Temo que ao longo do tempo essas soluções fiquem cada vez mais fechadas, acabando por restringir as opções de escolha do consumidor. Enquanto consumidor é importante poder optar, por exemplo, por um sistema de gestão da MV e usar um PACs da Fujitsu”, afirma.
No caso dos produtos Agfa e WPD, Thijs garante que o consumidor poderá escolher pela compra de todo o pacote ou parte dele. “Vemos a necessidade dos clientes. Muitos hospitais já têm um sistema de informação clínica consolidada e não querem modificá-lo por inteiro”, conta.
Fonte:saudeweb12/09/2011
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Agfa HealthCare e WPD buscam sistema de informação clínica completo
Empresa Belga quer atuar com sistemas de informação clínica fora do eixo europeu. Movimentação segue mesma linha da aquisição da Wheb Sistemas pela Philips no final do ano passado
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Levar sistemas de informação clínica para fora do eixo europeu é o que ambiciona a Agfa. “Escolhemos começar pelo Brasil devido ao potencial de mercado, a tendência de crescimento e a nossa força já existente na região”. A companhia possui um market share em torno de 40% no segmento de imagens.
Estima-se que, em pouco tempo, mais de 2/3 dos hospitais privados do Brasil e 1/3 dos públicos vão ter um sistema de informações clínicas. Dessa forma, a parceria com uma empresa local é estratégica – não só pela relevância das soluções -, mas pelo conhecimento das regras e práticas do País.
Segundo Thijs, todo o processo de geração de informações, imagens, pedido de reembolso, ficará mais seguro devido ao maior controle. “A WPD é muito forte nos sistemas administrativos e financeiros”, enfatiza.
Além de unir o ORBIS Medical, da Agfa, já implantado em cerca de 900 instituições em toda a Europa continental, juntamente com as soluções em TI da WPD, ambas planejam desenvolver novos sistemas de saúde.
Entre 2009 e 2010, a Agfa registrou um crescimento de 22%. Thijs afirma que o crescimento projetado é de dois dígitos, mas não revela quanto.
Tendência
Em setembro de 2010, a holandesa Philips anunciou a compra da brasileira Wheb Sistemas, empresa especializada em sistema de gestão hospitalar. Na opinião do Presidente da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, Claudio Giulliano Alves da Costa, o negócio entre Agfa e WPD segue a mesma estratégia da Philips e Wheb.
“Isso é positivo, pois fortalece as empresas brasileiras. Multinacionais investindo – maior profissionalização, mais capital e ganho em desenvolvimento de TI”, diz Costa.
A integração cada vez mais perfeita entre PACs e RIS é outro aspecto positivo dessa consolidação do mercado. No entanto, Costa alerta para o perigo de soluções menos flexíveis serem ofertadas.
“Temo que ao longo do tempo essas soluções fiquem cada vez mais fechadas, acabando por restringir as opções de escolha do consumidor. Enquanto consumidor é importante poder optar, por exemplo, por um sistema de gestão da MV e usar um PACs da Fujitsu”, afirma.
No caso dos produtos Agfa e WPD, Thijs garante que o consumidor poderá escolher pela compra de todo o pacote ou parte dele. “Vemos a necessidade dos clientes. Muitos hospitais já têm um sistema de informação clínica consolidada e não querem modificá-lo por inteiro”, conta.
Fonte:saudeweb12/09/2011
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