Apesar da queda em fusões e aquisições em TI no terceiro trimestre do ano, setor se mantém líder no ranking anual
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Apesar da queda em fusões e aquisições em TI no terceiro trimestre do ano, setor se mantém líder no ranking anual


O setor de Tecnologia da Informação no Brasil registrou, no terceiro trimestre deste ano (de julho a setembro), 16 fusões e aquisições (F&A). O resultado representa uma queda de mais de 40% ante igual período de 2010, quando foram anotados 27 negócios

O setor de Tecnologia da Informação no Brasil registrou, no terceiro trimestre deste ano (de julho a setembro), 16 fusões e aquisições (F&A). O resultado representa uma queda de mais de 40% ante igual período de 2010, quando foram anotados 27 negócios.

Apesar da redução, o segmento continua liderando a lista dos 42 setores pesquisados pela KPMG no Brasil, fechando o acumulado dos primeiros nove meses deste ano com 62 transações, muito à frente do segundo colocado, Telecomunicações e Mídia, que fez 44.

O terceiro trimestre pode ser considerado o pior deste ano. A área de TI teve nos três primeiros meses 22 negócios e, no segundo, 24, sempre alcançando a primeira colocação no ranking.

Essa desaceleração no setor poderá comprometer o fechamento de 2011, levando suas transações a não ultrapassarem o patamar de 85 negócios que foram concretizados em 2010. Desde 1994, vêm sendo registradas altas recordes no segmento, totalizando 635 negócios fechados.

O estudo também mostrou que, no terceiro trimestre deste ano, foram feitas oito transações domésticas, ou seja, entre empresas de capital brasileiro; quatro foram realizadas entre empresas estrangeiras adquirindo brasileiras estabelecidas no país; e quatro entre estrangeiras adquirindo estrangeiras no Brasil.

Segundo Frank Meylan, sócio da área de Management Consulting da KPMG no Brasil, essa redução no período não deve comprometer o desempenho do setor. “Trata-se de um segmento que deve manter-se aquecido ainda por alguns anos, e continuar à frente dos demais em F&A”, analisa.

De acordo com Luis Motta, sócio da área de F&A da KPMG no Brasil, "nossa interpretação é a de que o principal interesse de aquisições pelas empresas brasileiras e pelas estrangeiras está no mercado local, o que tem impulsionado a aquisição das empresas brasileiras por ambos e, de certa forma, desestimulado os estrangeiros a se desfazerem de seus negócios no Brasil”, acrescenta o executivo
Fonte:kpmg23/11/2011



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