Marcas e Empresas
Balanço da Anhanguera em 2012 não terá despesas extras com aquisições
Os ajustes de resultado devido a despesas com aquisições e reestruturações devem deixar completamente o balanço da Anhanguera no próximo ano.
Depois de gastar R$ 800 milhões com a compra de 12 redes de ensino superior, a companhia vai pisar no freio para dedicar tempo à integração de suas operações. E, a partir disso, entregar ao mercado uma geração de caixa após investimentos mais elevada.
Nos primeiros nove meses deste ano, esse indicador ficou em R$ 53, 2 milhões. Segundo presidente da companhia, Ricardo Scavazza, ao longo de 2012, o valor vai ser multiplicado, totalizando um avanço “de mais de 100%”. “O número terá três dígitos. Esse cálculo é praticamente intuitivo”, disse Scavazza em reunião com analistas hoje, em São Paulo.
Isso será possível com a redução no nível de investimentos para um patamar abaixo de R$ 100 milhões. Paralelamente, os efeitos residuais de despesas com demissões deverão cair a ponto de não justificar um ajuste não recorrente nas demonstrações financeiras da companhia.
O balanço do atual trimestre, no entanto, não vai escapar do rescaldo dos gastos como os da realização de auditoria em 30 empresas de janeiro para cá. O impacto no resultado deve ficar entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões. “Só a transação da Uniban (universidade adquirida em setembro por R$ 510 milhões) deve responder por R$ 8 milhões”, afirmou o executivo.
Com valor de mercado próximo a R$ 2,5 bilhões, a Anhanguera teve um ano conturbado, com suas as ações caindo cerca de 55%, um dos piores desempenhos da bolsa.
Em agosto, a gestora Squadra divulgou uma carta em que questionava a qualidade das demonstrações financeiras das companhias brasileiras. O documento não citava nomes. No entanto, o mercado identificou que informações diziam respeito à Anhanguera e à Hypermarcas.
Na época, a Anhanguera comentou que entraria com um processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra a Squadra. Mas isso não chegou a ocorrer. “Consideramos a possibilidade, mas depois percebemos que não valeria à pena”, afirmou Scavazza ao Valor. “Não havia nada de errado com a nossa contabilidade”, completou.
Ainda assim, o executivo assumiu que nas demonstrações financeiras do terceiro trimestre a Anhanguera optou por detalhar mais informações, como os efeitos não recorrentes. “Acho que 2012 será um ano interessante de comunicação da empresa com o mercado”, pontou Scavazza, que assumiu a presidência da Anhanguera um pouco antes da divulgação do balanço da companhia no terceiro trimestre. Por Marina Falcão
Fonte:Valor09/12/2011
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