Marcas e Empresas
A família que controla a Brennand Cimentos vendeu uma parcela da companhia para a BNDES Participações (BNDESPar) e para o FIP Multisetorial Plus do Bradesco. Os novos acionistas firmaram esta semana um acordo de investimentos que prevê um aporte total de R$ 210 milhões. O anúncio foi feito ontem, por meio de nota, pelas três empresas.
A BNDESPar passa a deter 11% da empresa e o fundo de investimento do Bradesco, 8%. O dinheiro, segundo comunicado, será usado na expansão da fábrica em Sete Lagoas (MG), e na construção de uma segunda unidade industrial, em Pitimbu, na Paraíba.
"O acordo de investimentos prevê a possibilidade de uma futura abertura de capital da Brennand Cimentos, tornando possível a mais uma companhia brasileira a acessar o mercado de capitais para financiar seu crescimento", diz a nota. Os Brennand e os novos sócios vêm conversando desde 2012 sobre a parceria.
Na mesma operação de aumento de capital, a família, que é a acionista controladora, fez aporte de R$ 40 milhões. A empresa é comandada por Ricardo Brennand Filho. Seu grupo atua também nas áreas de geração de energia e imobiliária. Cimento é negócio centenário da família, que foi interrompido nos anos 90, quando decidiu vender suas fábricas para a Cimpor. Em 2005, os Brennand começaram a planejar sua volta ao mercado. A primeira fábrica na nova fase - a de Sete lagoas - começou a operar em 2011.
Segundo a nota, o aporte da BNDESPar e do fundo, busca "aproveitar oportunidades de investimento na cadeia produtiva decorrentes das perspectivas de investimento em infraestrutura, saneamento e habitação no Brasil ao longo dos próximos anos".
Os últimos números do setor, no entanto, indicam uma desaceleração na demanda por cimento. No primeiro trimestre do ano, as vendas de cimento no país caíram 1,9% na comparação com igual período de 2012, fechando em 16,1 milhões de toneladas, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Em 12 meses, entre abril de 2012 e março de 2013, a queda foi de 3,3% - fechando em 68 milhões de toneladas - em relação a abril de 2011 e março de 2012.
Ainda segundo dados do SNIC, operam hoje no Brasil 81 fábricas de cimento, que pertencem a 15 grupos de capital nacional e estrangeiro. A capacidade instalada é de 78 milhões de toneladas por ano. Votorantim, João Santos, Intercement / Cimpor e Holcim aparecem no balanço feito no fim do ano passado pelo sindicato como os maiores produtores do Brasil.Por Marcos de Moura e Souza Valor Econômico
Fonte: clippingmp 10/05/2013
- Holcim E Lafarge Oferecem Ao Cade Venda De 30% De Capacidade
Cimenteiras fizeram proposta para vender ativos no Brasil com capacidade para produção de cerca de 3,6 milhões de toneladas por ano As cimenteiras Holcim e Lafarge fizeram proposta para vender ativos no Brasil com capacidade para produção de cerca...
- Grupos Lafarge E Holcim Negociam Fusão De Mais De Us$50 Bi
Fusão pode marcar a maior operação do tipo na Europa no ano até agora Os dois maiores produtores de cimento do mundo, a francesa Lafarge e a suíça Holcim, anunciaram nesta sexta-feira que estão discutindo uma fusão que pode marcar a maior...
- Forte Expansão Atrai Novos Grupos Ao Setor De Cimento
Consumo em alta atrai investidores Puxada por obras de infraestrutura, boom imobiliário e oferta de crédito, a indústria brasileira do cimento dobrou de tamanho nos últimos sete anos. Em alguns momentos, como em 2010, mesmo crescendo a um ritmo...
- Camargo Corrêa Fica Com 94,81% Do Capital Da Cimpor
Empresa investe um total de R$ 7,73 bilhões, sendo R$ 3,86 bilhões na oferta de ações, para assumir o controle sobre a quarta maior produtora de cimento do Brasil A Camargo Corrêa anunciou nesta quarta-feira a conclusão de sua oferta de aquisição...
- Camargo Corrêa Registra Oferta Por Cimpor E Inicia Hoje Compra De Ações
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), de Lisboa, oficializou ontem a oferta pública de aquisição (OPA) de ações da Cimpor pela InterCement, subsidiária do grupo Camargo Corrêa. A oferta foi lançada em 30 de março e, até o momento,...
Marcas e Empresas
BNDESPar compra 11% da Brennand
A família que controla a Brennand Cimentos vendeu uma parcela da companhia para a BNDES Participações (BNDESPar) e para o FIP Multisetorial Plus do Bradesco. Os novos acionistas firmaram esta semana um acordo de investimentos que prevê um aporte total de R$ 210 milhões. O anúncio foi feito ontem, por meio de nota, pelas três empresas.
A BNDESPar passa a deter 11% da empresa e o fundo de investimento do Bradesco, 8%. O dinheiro, segundo comunicado, será usado na expansão da fábrica em Sete Lagoas (MG), e na construção de uma segunda unidade industrial, em Pitimbu, na Paraíba.
"O acordo de investimentos prevê a possibilidade de uma futura abertura de capital da Brennand Cimentos, tornando possível a mais uma companhia brasileira a acessar o mercado de capitais para financiar seu crescimento", diz a nota. Os Brennand e os novos sócios vêm conversando desde 2012 sobre a parceria.
Na mesma operação de aumento de capital, a família, que é a acionista controladora, fez aporte de R$ 40 milhões. A empresa é comandada por Ricardo Brennand Filho. Seu grupo atua também nas áreas de geração de energia e imobiliária. Cimento é negócio centenário da família, que foi interrompido nos anos 90, quando decidiu vender suas fábricas para a Cimpor. Em 2005, os Brennand começaram a planejar sua volta ao mercado. A primeira fábrica na nova fase - a de Sete lagoas - começou a operar em 2011.
Segundo a nota, o aporte da BNDESPar e do fundo, busca "aproveitar oportunidades de investimento na cadeia produtiva decorrentes das perspectivas de investimento em infraestrutura, saneamento e habitação no Brasil ao longo dos próximos anos".
Os últimos números do setor, no entanto, indicam uma desaceleração na demanda por cimento. No primeiro trimestre do ano, as vendas de cimento no país caíram 1,9% na comparação com igual período de 2012, fechando em 16,1 milhões de toneladas, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Em 12 meses, entre abril de 2012 e março de 2013, a queda foi de 3,3% - fechando em 68 milhões de toneladas - em relação a abril de 2011 e março de 2012.
Ainda segundo dados do SNIC, operam hoje no Brasil 81 fábricas de cimento, que pertencem a 15 grupos de capital nacional e estrangeiro. A capacidade instalada é de 78 milhões de toneladas por ano. Votorantim, João Santos, Intercement / Cimpor e Holcim aparecem no balanço feito no fim do ano passado pelo sindicato como os maiores produtores do Brasil.Por Marcos de Moura e Souza Valor Econômico
Fonte: clippingmp 10/05/2013
loading...
- Holcim E Lafarge Oferecem Ao Cade Venda De 30% De Capacidade
Cimenteiras fizeram proposta para vender ativos no Brasil com capacidade para produção de cerca de 3,6 milhões de toneladas por ano As cimenteiras Holcim e Lafarge fizeram proposta para vender ativos no Brasil com capacidade para produção de cerca...
- Grupos Lafarge E Holcim Negociam Fusão De Mais De Us$50 Bi
Fusão pode marcar a maior operação do tipo na Europa no ano até agora Os dois maiores produtores de cimento do mundo, a francesa Lafarge e a suíça Holcim, anunciaram nesta sexta-feira que estão discutindo uma fusão que pode marcar a maior...
- Forte Expansão Atrai Novos Grupos Ao Setor De Cimento
Consumo em alta atrai investidores Puxada por obras de infraestrutura, boom imobiliário e oferta de crédito, a indústria brasileira do cimento dobrou de tamanho nos últimos sete anos. Em alguns momentos, como em 2010, mesmo crescendo a um ritmo...
- Camargo Corrêa Fica Com 94,81% Do Capital Da Cimpor
Empresa investe um total de R$ 7,73 bilhões, sendo R$ 3,86 bilhões na oferta de ações, para assumir o controle sobre a quarta maior produtora de cimento do Brasil A Camargo Corrêa anunciou nesta quarta-feira a conclusão de sua oferta de aquisição...
- Camargo Corrêa Registra Oferta Por Cimpor E Inicia Hoje Compra De Ações
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), de Lisboa, oficializou ontem a oferta pública de aquisição (OPA) de ações da Cimpor pela InterCement, subsidiária do grupo Camargo Corrêa. A oferta foi lançada em 30 de março e, até o momento,...