Bolsas mundiais perderam quase US$ 6,3 trilhões em 2011
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Bolsas mundiais perderam quase US$ 6,3 trilhões em 2011


Os mercados financeiros mundiais perderam quase US$ 6,3 trilhões neste ano, impactados pela crise financeira na zona do euro, aponta levantamento da Bloomberg citado pelo jornal "Financial Times".

De acordo com os dados, a capitalização do mercado global de ações caiu 12,1%, para US$ 45,7 trilhões, em 2011, enquanto o euro terminou o ano com o pior desempenho entre as principais moedas do mundo, depois de finalmente começar a sucumbir aos problemas financeiros e econômicos do continente, em dezembro.

Segundo o texto do "FT", o euro conseguiu se manter resistente por boa parte do ano --prejudicando fundos de hedge que haviam apostado em um declínio mais forte--, mas acabou atingindo o nível mais baixo em dez anos conta o iene japonês, e está próximo de baixas contra o dólar que atingiu há um ano.

"Os investidores estavam mais otimistas no começo do ano, mas conforme ele foi passando, eles foram forçados a cair na real sobre os níveis de dívida no mundo ocidental", afirmou ao "FT" Navtej Nandra, chefe internacional da Asset Management do Morgan Stanley.

Para o mercado acionário dos Estados Unidos, o ano de 2011 foi uma longa e agitada jornada sem destino.

O S&P 500 sofreu fortes oscilações no pregão da sexta-feira, mas encerrou praticamente estável um ano cheio de drama e temores. Ele recuou meros 0,003%, sua menor variação anual desde 1947, segundo a Standard & Poor's.

No Brasil, os problemas externos fizeram com que a Bolsa de Valores fechasse o ano como a pior opção de investimento. Depois de registrar relativa estabilidade em 2010, com alta de 1,04%, a Bovespa registrou queda de 18,11% neste ano.

"Ao longo do ano, o mercado recebeu diversas notícias ruins sobre a Europa, sobre o agravamento da situação norte-americana e o arrefecimento do ritmo de crescimento nos países emergentes", afirmou William Alves, analista da XP Investimentos.

O desempenho da Bolsa neste ano foi o terceiro pior desde o início do Plano Real, em 1994. A queda só perde para os anos de 2008 (-41,22%) e 1998 (-33,46%).
Fonte:Folha.com31/12/2011



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