CÉLINE
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CÉLINE



Grande sensação no segmento de luxo, a marca francesa CÉLINE apresenta acessórios, especialmente suas famosas bolsas, e roupas que são atemporais e conquistam amantes da moda, inclusive famosas, por sua flexibilidade. Através de coleções chiques e minimalistas com um toque de contemporaneidade, a CÉLINE se tornou uma das marcas favoritas dos críticos e também das fashionistas e celebridades, como por exemplo, Alessandra Ambrósio, Miranda Kerr, Olivia Palermo, Rihanna e Gwyneth Paltrow.

A história
Tudo começou na cidade de Paris em 1945 quando Céline Vipiana com a ajuda de seu marido, Richard, resolveu fundar uma pequena grife, que a princípio fazia sapatos infantis sob medida. O casal abriu sua primeira loja na Rua Malte. Seu estilo era claro: luxuoso e clássico. Assim, depois de inaugurar mais três lojas na França em 1948 e calçar jovens famosos da época, incluindo o príncipe Albert e a princesa Caroline de Mônaco, a marca ganhou popularidade entre a classe alta do período pós-guerra. Depois de se estabelecer no segmento infantil com calçados de alta qualidade, em 1959 a grife iniciou um processo de diversificação. Passou então a criar e vender calçados femininos (especialmente os mocassins, que fizeram enorme sucesso); lançou seu primeiro perfume (Vent Fou) em 1964; uma linha de acessórios (bolsas, luvas, chapéus e lenços) em 1966; e em seguida, no ano de 1967, apresentou oficialmente uma coleção de roupas femininas (prêt-à-porter), com linhas clássicas, estilos elegantes e atemporais. Nessa época suas clientes eram senhoras de fino trato e da alta sociedade dos bairros mais tradicionais de Paris. O slogan da grife nessa época era “moda para todos“, apesar de seus preços não serem nada baratos e nem tão acessíveis.


Em 1969 a marca conseguiu um feito e tanto: estampou as páginas da revista Vogue pela primeira vez. Nos anos 70 a marca conquistou as francesas com um estilo esportivo e chique; em 1973 passou a ter seus produtos vendidos dentro da loja de departamento Bloomingdale’s; e a partir de 1976 iniciou a abertura de suas primeiras lojas no exterior. Talvez uma frase de sua fundadora represente com fidelidade o que a grife representava nas décadas de 70 e 80: “As mulheres pegaram logo o espírito da coisa. Perceberam que a roupa da CÉLINE era prática e fácil de cuidar. A mulher que viaja preferia levar coisas leves na mala, e que permaneçam asseadas e impecáveis. Por exemplo, usar saia e blusa, combinação que eu tornei famosa, não estava na moda. Todo mundo preferia vestido”.


A marca, que sempre primou pela alta qualidade de seus produtos, começou a despertar a atenção de grandes empresários do setor de luxo. O que culminou com sua aquisição por US$ 535 milhões pelo empresário francês Bernard Arnault em 1987, passando a fazer parte do grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy) em 1996. Começava então uma nova fase para a marca CÉLINE. Até 1997, ano em que a marca lançou sua primeira coleção de relógios, Vipiana ficou no comando criativo da marca. A CÉLINE começou a ganhar maior relevância no segmento de luxo quando o estilista americano Michael Kors assumiu o cargo de diretor criativo e lançou coleções aclamadas pela crítica que ajudaram a alçar a marca a outro patamar. Depois dele, que deixou o cargo em 2004, nomes como o italiano Roberto Menichetti e a croata Ivana Omazic também foram responsáveis pela criação das coleções, porém sem grande sucesso. Nesse período a marca expandiu suas coleções com o lançamento de uma linha de óculos, 2001; e uma segunda linha de roupas e acessórios, batizada de MISS CÉLINE (2005).


Foi então, que a partir de outubro de 2008, a estilista Phoebe Philo assumiu o comando criativo. E a estilista tinha credenciais para tal função: filha de ingleses, nascida em Paris, foi criada em Londres, ganhou sua primeira máquina de costura ainda na adolescência e foi colega de Stella McCartney, com quem trabalhou na Chlóe, onde posteriormente assumiria o cargo de diretora criativa. Na apresentação de sua primeira coleção Primavera/Verão obteve críticas muito positivas. Em pouco tempo, a estilista transformou a CÉLINE em sonho de consumo principalmente por seus acessórios e it bags, que viraram mania entre fashionistas e descoladas. Minimalismo, casacos wrap, estampas asiáticas, referências a peças masculinas e formas geométricas em visuais inspirados na mulher que tem uma vida corrida, são algumas das características mais fortes que Phoebe imprimiu a marca. Desde que a estilista assumiu a direção criativa, a CÉLINE reinventou a maneira como as mulheres se vestem e se transformou em um ícone cult, adorada por consumidoras dispostas a pagar caro por suas peças.


E grande parte desse sucesso a marca deve as suas cultuadas bolsas. Utilizando materiais como pele de novilho, pele de canguru, tecidos nobres e couro de altíssima qualidade, mais do que serem bonitas e seguirem tendências, as bolsas CÉLINE são feitas para durar, com toques clássicos que fazem com que elas sejam sonhos de consumo e também possam ser usadas por muitas temporadas. Entre os modelos de maior sucesso estão a CÉLINE BOOGIE, que se tornou um clássico da grife; CÉLINE LUGGAGE TOTE, oferecida em várias cores e tamanhos, ideal pra carregar documentos, tranqueiras e todos os mimos femininos; e a CÉLINE TRAPEZE, famosa por suas linhas limpas, elegantes e abas laterais, que trazem dimensionalidade para o modelo. Um dos mais recentes sucessos da marca, lançada em 2010, é a CÉLINE CLASSIC BOX, uma bolsa clássica, feminina e atemporal, em cores fortes e ao preço médio de US$ 3.400.


A evolução visual
A identidade visual da marca já passou por várias modificações ao longo dos anos. Um dos primeiros logotipos da CÉLINE, que continha um elefante vermelho, foi criado pelo artista Raymond Peynet em 1950. Em 1973 uma nova identidade visual: um logo inspirado nos elos da corrente que cercam o Arco do Triunfo. Nos anos seguintes a identidade visual foi sendo sofisticada, chegou a perder o acento no nome, mas recentemente voltou a sua escrita original e ganhou letras mais cheias.


Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1945
● Fundador: Céline Vipiana
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: LVHM Group
● Capital aberto: Não
● CEO: Marco Gobetti
● Diretora criativa (estilista): Phoebe Philo
● Faturamento: €400 milhões (2012)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 100
● Presença global: + 75 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 400
● Segmento: Moda de luxo
● Principais produtos: Bolsas, sapatos, acessórios, perfumes e roupas
● Concorrentes diretos: Chanel, Prada, Gucci, Dior, Bottega Veneta e Hermès
● Ícones: As bolsas
● Website: www.celine.com

A marca no mundo
Atualmente a CÉLINE, que pertence ao conglomerado de luxo LVHM, comercializa roupas, bolsas, calçados e acessórios através de uma exclusiva rede de 100 lojas (incluindo pontos de venda nas mais sofisticadas lojas de departamento do mundo). Seus produtos também são vendidos em mais de 75 países ao redor do mundo, com forte presença na Ásia (especialmente Japão e China) e Oriente Médio. A marca é presença assídua na Semana de Moda de Paris, conquistando cada vez mais consumidoras que apreciam qualidade e inovação em forma de luxuosos produtos.

Você sabia?
Foi em 1971 que surgiu o famoso monograma com a letra C. Ele foi utilizando como estampa em suas bolsas durante anos e se tornou um clássico da marca.
A CÉLINE tem uma imensa tradição no uso do couro. O material é recorrente nas coleções em função da história da marca na fabricação de artefatos do material.


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek e BusinessWeek), sites de moda (PureTrend), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas).

Última atualização em 6/7/2013




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