Marcas e Empresas
Fazenda recomenda restrições a Dasa e MD1
A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, emitiu parecer recomendando a aprovação com restrições da fusão entre as redes de laboratório Dasa e MD1, do empresário Edson Bueno, anunciada em 2010.
Neste parecer, o Seae impôs uma série de restrições em diversas praças com maior destaque para Brasília, São Paulo e, principalmente, no Rio de Janeiro, onde a MD1 tem forte atuação. Nessas regiões, o Seae informa que há concentração de mercado para alguns tipos de exames médicos. Somente na cidade do Rio, por exemplo, 14 modalidades de exames como análises clínicas, densiometria óssea e ultrassonografia, entre outros, sofreram restrições.
Nas praças e nos exames especificados pelo Seae, a Dasa e MD1 terão que se desfazer de alguns negócios. Levando-se em consideração um exemplo aleatório: se a Dasa tem 10% do mercado de densiometria óssea e a MD1 possui 15% desse mesmo segmento no Rio, o grupo só poderá ficar com 15% do mercado desse tipo de exame. Os outros 10% precisam ser vendidos.
Nessa operação, o Seae considerou que a Dasa e a MD1 fazem parte de um único grupo que engloba também as operadoras de planos de saúde Amil e Medial e a rede de hospitais D"Or. O ponto em comum entre essas empresas de saúde é o empresário Edson Bueno. Ele é dono da Amil, que por sua vez, comprou a Medial em 2009. Além disso, Bueno tem 10% de participação em um hospital da Rede D"Or e é dono da MD1 como investimentos na pessoa física.
A Dasa informou por meio de fato relevante que acredita que "o Cade será capaz de examinar, de maneira adequada e criteriosa, as relações societárias existentes entre alguns acionistas da Dasa e terceiros, bem como os dados de mercado, para concluir que da associação não resultam preocupações de natureza concorrencial, ao contrário do que sugere a opinião da Seae", informou a companhia por meio de comunicado enviado ontem ao mercado.
O parecer do Seae não é definitivo. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) é o órgão responsável pelo julgamento final. Por Beth Koike
Fonte:ValorEconômico15/03/2012
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