Franquia ganha peso na receita da Hope
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Franquia ganha peso na receita da Hope


As franquias da Hope devem encerrar o ano respondendo por 35% do faturamento da fabricante de moda íntima. No ano passado, essa fatia foi de 20% e a expectativa é de que, até 2015, as lojas representem metade dos negócios da marca.

 Embora ainda sejam o maior canal de vendas da Hope, as multimarcas vem perdendo espaço na composição da receita para as franquias, operação que começou a se expandir em 2007 e hoje conta com 90 lojas. Serão 130 unidades até dezembro e 300 até 2015.

 A Hope não abre o seu faturamento. Sandra Chayo, diretora de marketing e sócia da empresa, diz que os maiores investimentos para sustentar o crescimento até 2015 ficaram para trás. Hoje, as três fábricas no Ceará produzem 700 mil peças ao mês, com capacidade para atingir um milhão.

 Ainda este mês, acaba o contrato da Hope com a modelo Gisele Bündchen, "um ponto fora da curva" das despesas da empresa com marketing nos últimos dois anos. Uma nova garota propaganda, provavelmente uma atriz brasileira, deve ser anunciada em breve. Já desfilaram a marca Juliana Paes, Ellen Jabour e Daniella Cicarelli, mas a companhia não pretende repetir a dose com nenhuma delas.

 Desde que começou a operar no varejo, a Hope cresce entre 10% e 15% ao ano. O esforço da empresa para fortalecer a sua marca tem rendido bons resultados, diz Sandra. Um deles é a venda de produtos com maior valor agregado. Se em 2005, a companhia comercializava cinco calcinhas para cada sutiã, hoje a proporção é de quase dois sutiãs vendidos para cada calcinha. "Um sutiã custa três vezes o valor de uma calcinha".

 Esta semana, a companhia inaugurou uma loja conceito de R$ 5 milhões na Rua Oscar Freire, em São Paulo. É a primeira unidade própria da Hope, que pertence à família Hara, e servirá de teste para o início da operação com novo modelo de loja de 120 metros quadrados - o tradicional tem metade desse tamanho. 

"Algumas coisas operacionais você só percebe quando passa a gerir a loja como um franqueado", comenta Sandra. Segundo ela, o portfólio de produtos da marca se adequou perfeitamente a uma loja grande, indicando a possibilidade de segmentar a coleção para cada franquia menor, conforme o perfil de cliente de cada unidade.

 Por ora, a Hope calcula 12 lojas no novo modelo, mas como ele ainda passará por avaliação, a projeção pode ser revista.Por Marina Falcão Fonte:
Valor Econômico 08/05/2012



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