Marcas e Empresas
Fundo Treecorp une MC1 e Mobile People
Presença garantida no dia a dia das pessoas, os dispositivos móveis ainda são pouco aproveitados pelas empresas brasileiras. Segundo a empresa de pesquisa IDC, só uma em cada quatro companhias tem profissionais que usam tablets e smartphones em suas atividades diárias. Ainda assim, o uso é bastante simples. Apenas uma entre cada dez companhias no país usa sistemas avançados para fazer a gestão de suas finanças ou da carteira de clientes. O acesso aos e-mails e a navegação na internet são as funções mais comuns. Valor | leia mais em ecofinancas 20/06/2014
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Fundo Treecorp une MC1 e Mobile PeopleMC1 e Mobile People unem operações
Presença garantida no dia a dia das pessoas, os dispositivos móveis ainda são pouco aproveitados pelas empresas brasileiras. Segundo a empresa de pesquisa IDC, só uma em cada quatro companhias tem profissionais que usam tablets e smartphones em suas atividades diárias. Ainda assim, o uso é bastante simples. Apenas uma entre cada dez companhias no país usa sistemas avançados para fazer a gestão de suas finanças ou da carteira de clientes. O acesso aos e-mails e a navegação na internet são as funções mais comuns.
De olho nesse potencial a ser explorado, o fundo Treecorp - que também é sócio da rede de cafeterias Suplicy - acaba de fazer dois investimentos na MC1, que desenvolve programas e presta serviços voltados para o uso corporativo de dispositivos móveis. A primeira operação foi a compra de uma participação majoritária na empresa, por um valor não revelado.
Após a compra, o fundo uniu aos negócios da MC1 as operações da Mobile People, companhia de mobilidade na qual investe desde 2010. "São empresas muito complementares que estão sendo reposicionadas para atuar mais nas áreas de análise de dados, oferta de serviços na nuvem [por meio de uma conexão à internet] e aproveitar um mercado que está em crescimento", disse ao Valor, Filipe Lomonaco, sócio do Treecorp.
Juntas sob a marca MC1, as companhias somam 160 funcionários que atendem 42 mil usuários de grandes empresas como Telefônica/Vivo, Mondeléz e Tigre. Só na BRF, 5 mil profissionais usam sistemas fornecidos pela companhia. Até 2016, a meta é atingir uma receita de R$ 100 milhões, 50% a mais que o projetado para o fim de 2014. O foco são projetos de automação de força de vendas e de equipes que fazem serviços de entrega e manutenção em campo.
"Com a operação, conseguimos a robustez financeira para fortalecer as operações fora do Brasil, que tem sido uma demanda dos clientes", diz Cesar Bertini, sócio-fundador da MC1, que continua como presidente da companhia. "O alvo é do México para baixo pelos próximos dois anos." Hoje, a MC1 tem atuação em 17 países e escritórios na Venezuela e nos Estados Unidos - este direcionado ao atendimento de clientes na América Latina.
De acordo com João Moretti, diretor-geral da Mobile People, que assumiu a diretoria de novos negócios da MC1, para crescer a companhia pretende diversificar o perfil de clientes atendidos, hoje voltado para grandes companhias. O objetivo, segundo ele, é desenvolver produtos mais simples, que possam ser usados por empresas médias sem a necessidade de muitas adaptações. Esse tipo de oferta já está em desenvolvimento e a expectativa é lançar o primeiro sistema em outubro. Para as grandes companhias, o executivo disse que o objetivo é focar na oferta de ferramentas de análises de dados.
"Não queremos ser só uma empresa de tecnologia. Queremos conhecer os processos de negócios para oferecer novos produtos e não sair do cliente depois que conseguimos o contrato", disse Moretti. Essa abordagem é importante por conta do perfil da venda de projetos de mobilidade. Segundo Bertini, para fazer uma venda, a empresa precisa de 12 a 15 meses de negociações. É um prazo bem superior ao tempo médio para o fechamento de um contrato no mercado de tecnologia, que varia entre seis e nove meses. Hoje, 60% da receita da MC1 é recorrente, ou seja, é originada de contratos de longo prazo. Segundo Bertini, existe espaço para elevar esse percentual. Publicado em: Valor Econômico | Leia mais em MC1 23/06/2014
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