Marcas e Empresas
A troca do sistema de front-office do Ponto Frio, para adequá-lo ao já utilizado pela Casas Bahia, não trouxe perdas na receita bruta ou na fatia de mercado controlada pela Globex (GLOB3), mas as despesas por conta da integração vão continuar impactando os resultados da empresa até o fim do ano.
Em entrevista para explicar o balanço do terceiro trimestre, o presidente do Ponto Frio, Jorge Herzog, afirma que o Grupo Pão de Açúcar (PCAR4), controlador da varejista, o processo de captura de sinergias começou já no fim de 2010, prevendo essa consolidação. “Os gastos foram grandes com TI [tecnologia da informação], na unificação das plataformas, e também com o departamento jurídico”, afirma o executivo.
Os gastos recorrentes ainda devem ser repassados para 2012, e estão dentro das expectativas. Quanto à possibilidade de melhora na rentabilidade e eficiência da Globex, a companhia acredita que ainda há como crescer na margem bruta, que leva em conta as deduções dos custos. Entre julho e setembro deste ano, a proporção foi de 29,6% da receita líquida, salto trimestral de 1,5 ponto percentual.
Lucratividade
Segundo Rafael Klein, CEO da varejista, a Casas Bahia estava preparada, desde o início do processo, para incorporar as possíveis perdas com a mudança no Ponto Frio. Apesar disso, a troca do sistema de front-office trouxe uma surpresa para a Globex, que foi o grande aumento na venda de serviços da empresa. Esse momento deve facilitar a entrega das projeções iniciais para o ano de 2011.
Visando ao crescimento nos próximos períodos, as duas redes optaram também por mudar o esquema de logística utilizado. Originalmente, os centros de distribuição e esquema de entregas eram próprios, herdados da marca Bahia, mas esse modelo agora começa a se tornar híbrido. “Nossa infraestrutura logística é a melhor dentre as empresas de eletro do país”, diz Klein.
A terceirização parcial da estrutura se deu na entrega apenas, quando a distância faz com que o processo seja mais rentável. Os caminhões, porém, utilizam todos o logo da Casas Bahia, não são genéricos, apenas são controlados por outra empresa do segmento. A margem bruta, de acordo com a companhia, já está fortemente influenciada pelo processo de mudança.
Perspectiva
O CEO da Globex diz que até o fim do ano 15 novas lojas serão abertas – 10 da Casas Bahia e cinco do Ponto Frio, com o novo conceito adotado. “Inclusive entraremos em uma nova praça, Fortaleza, no quatro trimestre”, finaliza.
Fonte:InfoMoney04/11/2011
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Marcas e Empresas
Integração entre Casas Bahia e Ponto Frio deve aumentar despesas da Globex em 2012
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Lucratividade
Segundo Rafael Klein, CEO da varejista, a Casas Bahia estava preparada, desde o início do processo, para incorporar as possíveis perdas com a mudança no Ponto Frio. Apesar disso, a troca do sistema de front-office trouxe uma surpresa para a Globex, que foi o grande aumento na venda de serviços da empresa. Esse momento deve facilitar a entrega das projeções iniciais para o ano de 2011.
Visando ao crescimento nos próximos períodos, as duas redes optaram também por mudar o esquema de logística utilizado. Originalmente, os centros de distribuição e esquema de entregas eram próprios, herdados da marca Bahia, mas esse modelo agora começa a se tornar híbrido. “Nossa infraestrutura logística é a melhor dentre as empresas de eletro do país”, diz Klein.
A terceirização parcial da estrutura se deu na entrega apenas, quando a distância faz com que o processo seja mais rentável. Os caminhões, porém, utilizam todos o logo da Casas Bahia, não são genéricos, apenas são controlados por outra empresa do segmento. A margem bruta, de acordo com a companhia, já está fortemente influenciada pelo processo de mudança.
Perspectiva
O CEO da Globex diz que até o fim do ano 15 novas lojas serão abertas – 10 da Casas Bahia e cinco do Ponto Frio, com o novo conceito adotado. “Inclusive entraremos em uma nova praça, Fortaleza, no quatro trimestre”, finaliza.
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