Marcas e Empresas
Investidor externo aplica mais no Brasil
O aumento dos investimentos estrangeiros no Brasil é resultado da percepção de que o Brasil se descolou da crise dos países avançados e deve continuar com demanda interna forte.
Na avaliação do governo, a credibilidade alcançada pelo Brasil na administração da crise de 2008 e 2009 mudou a percepção dos investidores estrangeiros, que estão mais confiantes no País.
"A questão do descolamento está presente hoje nas decisões. É sensível por parte das empresas a questão do deslocamento do Brasil em relação à crise", afirmou Eduardo Celino, coordenador-geral da Rede Nacional de Informações sobre o Investimento (Renai), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Segundo dados do Renai, cresceu a participação de investimentos em obras no Brasil. Os projetos, na maior parte, são voltados para atender a expectativa de aumento do consumo. Pela primeira vez, os investimentos com recursos exclusivamente estrangeiros superaram, no primeiro semestre de 2011, os anúncios de aportes nacionais.
Os recursos com origem estrangeira somaram US$ 96,121 bilhões, o equivalente a 58,04% dos anúncios até junho deste ano. O capital nacional correspondeu a 32,22% (US$ 53,362 bilhões). O restante (9,73%) se refere a projetos em parceria entre empresas brasileiras e internacionais. Celino ressaltou, porém, que os novos investimentos da Petrobrás ainda não estão contabilizados. Por isso, até o fim do ano, os anúncios de investimentos nacionais podem voltar a superar os estrangeiros.
Mudança. Ainda assim, o coordenador enxerga uma mudança de postura nas empresas. "Está ocorrendo um fenômeno diferente do que ocorreu na crise de 2008." No segundo semestre de 2008 e no primeiro semestre de 2009, auge da crise nos Estados Unidos, houve várias desistências ou suspensões de investimentos no Brasil. O anúncio de investimentos nacionais e estrangeiros no Brasil somou apenas US$ 43,934 bilhões nos primeiros seis meses de 2009. Saltou para US$ 127,710 bilhões no mesmo período de 2010 e atingiu R$ 276,129 bilhões no primeiro semestre de 2011.
"O Brasil se mostrou muito mais resiliente à crise. Reagiu de forma rápida e por causa disso a crise que está tendo agora não está tendo esse reflexo que ocorreu no passado", disse Celino. "A verificação dos anúncios mostra a predisposição das empresas em investir. O Renai funciona como um termômetro do investimento. Esse é o grande indicativo. Por Renata Verissimo
Fonte:OEstadodeSP08/10/2011
loading...
-
Fusões E Aquisições Têm Pior Primeiro Semestre Desde 2008, Diz Anbima
A desaceleração da economia brasileira atingiu em cheio as operações de fusões e aquisições. O volume de transações anunciadas entre janeiro e junho, de R$ 43 bilhões, é o mais fraco desde o primeiro semestre de 2008. Segundo levantamento da...
-
Fusões E Aquisições Do Setor Imobiliário Ficam Estáveis Até Junho
Empresas nacionais dominam as operações. Entre todos os setores, número atinge 433 negócios no primeiros semestre, contra 487 no mesmo período de 2011. Apesar da piora na crise financeira mundial, o número de fusões e aquisições de empresas no...
-
Empresas Adiam Investimento E Brasil Deve Perder R$ 9 Bi
Crise esfria investimento no Brasil Empresas reavaliam planos e País deve perder R$ 9 bilhões com a taxa de investimento recuando de 18,4% para 18,2% do PIB, diz FGV O agravamento da crise mundial já provoca um esfriamento nas decisões de investimentos...
-
País Recebe Triplo De Capital.
A correria mundial em busca de abrigo para o capital bem longe do epicentro da crise, Europa e EUA, já mostra quais são os preferidos: Brasil é segundo país do BRICS, logo depois da China, em investimentos estrangeiros diretos (capital de risco),...
-
Empresas Europeias Preferem Fazer Parcerias No País
A complexidade das leis e impostos leva um número cada vez maior de empresas europeias a buscar sócios brasileiros quando decidem investir na maior economia da América Latina. Dados inéditos do Ministério do Desenvolvimento demonstram que quase um...
Marcas e Empresas