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Justiça determina venda do Hospital Espanhol em seis meses
Justiça determina venda do Hospital Espanhol em seis meses
A Justiça do Trabalho determinou que a Real Sociedade Espanhola venda em seis meses os prédios do Hospital Espanhol. A decisão, tomada nesta sexta-feira, 24, visa quitar as dívidas trabalhistas, calculadas até o momento em cerca de R$ 20 milhões, referentes a 600 ações. Além delas, ainda existem mais 1.000 reclamatórias pulverizadas em todo o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (Bahia).
O prazo para a venda do Hospital Espanhol resultou de acerto entre as partes durante audiência realizada nesta sexta pelo Juízo de Conciliação de 2ª Instância do TRT5 (JC2), com a participação de dirigentes da entidade civil devedora e da Comissão de Credores.
A audiência foi convocada porque desde novembro de 2014 a Real Sociedade Espanhola vinha descumprindo acordo, pactuado em outubro de 2013, em que se comprometia a depositar R$ 240 mil por mês para a amortização de dívidas trabalhistas. Cerca de R$ 2,7 milhões chegaram a ser pagos, dando quitação a 80 processos. Com o fechamento do Hospital Espanhol, principal fonte de receita da associação, os pagamentos deixaram de ser feitos.
Uma nova audiência já está agendada para 27 de setembro próximo, onde a Real Sociedade Espanhola deverá prestar contas em torno da venda do Hospital, instalado na Barra, que é o bem de maior valor de grupo e está sendo negociado com intermediação da consultoria econômica Price Waterhouse. Até lá, ficarão suspensos quaisquer atos expropriatórios contra a entidade. Mas, nos próximos dias, os seus representantes apresentarão um rol completo de bens imóveis perante a Justiça a fim de reforçar a penhora já realizada.
A reportagem tentou contato com a presidência da Real Sociedade Espanhola, mas não obteve sucesso.
Bem de Utilidade Pública
Por meio de sua assessoria, o governo do Estado informou que não se pronunciaria sobre a decisão do TRT. Em setembro do ano passado, após o fechamento do hospital, o governo determinou em decreto que o imóvel passaria a ser um bem de utilidade pública, impedindo a especulação imobiliária. FONTE: A Tarde Leia mais em tibunafeirense 27/04/2015
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