LVMH desiste de vender Kenzo, reestrutura empresa e mira Brasil
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LVMH desiste de vender Kenzo, reestrutura empresa e mira Brasil


Troca de executivos, salto nos lançamentos e aportes em mídia digital devem levar marca a lucrar em 2013.

Após registrar saltos extraordinários no crescimento de 2000 a 2007, a Kenzo, grife criada pelo estilista japonês Kenzo Takada nos anos 70 e adquirida pelo grupo de luxo francês LVMH em 1993 por US$ 80 milhões, passou a apresentar consecutivas desacelerações em seu negócio.

Há dois anos, os franceses se viram em uma encruzilhada: vender a marca ou reestruturá-la.

Ficaram com a segunda opção e iniciaram um profundo processo de reinvestimento nas divisões de moda e perfumaria, o que levou à contratação de Eric Marachelle, da grife infantil Catimini, para comandar a divisão de roupas, e Patricia Tranvouëz, ex-diretora da marca Sephora que também pertence ao grupo LVMH, para chefiar a área de perfumes.

"Conduzimos mudanças profundas e realizanos uma série de investimentos no negócio, o que está nos ajudando a crescer e deve permitir que a empresa gere lucro a partir de 2013", disse Patricia ao Brasil Econômico, durante visita a São Paulo ontem.

Patrícia é diretora-geral da Kenzo Parfums e diz que a marca tinha o hábito de lançar uma fragrância a cada cinco anos, uma estratégia pouco agressiva frente ao ritmo frenético com o qual atua a indústria de produtos de beleza e de luxo.

"Em 2000, as marcas de luxo lançaram por volta de 50 perfumes no mundo. Em 2010, este número saltou para 400. Não dava para mantermos o modelo de trabalho anterior diante do aumento da competitividade do mercado", admite Patricia.

Para reverter este cenário, a marca resolveu expandir seus aromas para além do perfume Flower, carro-chefe da empresa lançado em 2000. No Brasil, esta é a segunda fragrância mais comercializada pela LVMH, após o perfume J´adore, da Dior.

Em 2011, a companhia lançou dois produtos: Madly Kenzo, que visa atrair o público jovem e trouxe mais dinamismo à marca não só com a proposta, mas também com a aproximação da mídia digital, e Tag, que deve chegar ao Brasil em junho.

Tropicalização

A Kenzo Parfums trabalha com 550 perfumarias no país. O Brasil é o sétimo maior mercado para a Kenzo Parfums no mundo e no que depender da estratégia da LVMH no Brasil, que demandou uma versão especial a Paris, as vendas continuarão em alta.

O país é o único a comercializar o Flower by Kenzo Legère, versão do eau de toilette que, graças a uma pequena redução no volume de essência, paga menos impostos e sai por R$ 99, valor próximo aos US$ 57 cobrados no exterior. A fixação, diz a empresa, é a mesma. Por Françoise Terzian
Fonte:brasileconomico28/03/2012



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