Maior desafio para 2012 é continuar a crescer, dizem executivos
Marcas e Empresas

Maior desafio para 2012 é continuar a crescer, dizem executivos


Para os vencedores do Prêmio iG/Insper, empresas terão que aprender a enfrentar um cenário de desaceleração global

O maior desafio das empresas no ano que vem será enfrentar a desaceleração global, afirmaram os vencedores do prêmio Negócio do Ano, promovido pelo iG/Insper. A percepção geral de empresários e executivos é que a economia brasileira será menos afetada e deve continuar a crescer, mas em ritmo mais lento.

“Sem duvida nenhuma o principal desafio é o que vai acontecer com a economia mundial. A nossa expectativa é que haja apenas uma desaceleração. O Brasil deve crescer em um ritmo mais lento, com certeza será positivamente”, afirma Roberto Castello Branco, diretor de relações com investidores da Vale.

Para o presidente do grupo Fleury, Omar Hauache, as empresas terão que driblar a crise global para continuar a crescer. “É claro que estamos de olho na crise econômica, mas, por hora, nossos planos estão mantidos”, diz. O Fleury pretende ampliar sua rede de atendimento e contratar mais pessoas em 2012.

Diante da desaceleração global, a TAM anunciou recentemente a revisão do seu plano de frota para 2012, que não contemplará a compra de novas aeronaves. Mesmo assim, a companhia prevê uma expansão na demanda por voos domésticos entre 9% e 10% no ano que vem, de acordo com o presidente da TAM S.A., Marco Antonio Bologna.

Juros e inflação

Mesmo com um cenário de queda nas taxas de juros, a inflação não deve preocupar no ano que vem, afirma Miguel Jorge, ex-ministro do desenvolvimento, que participou da premiação do iG e do Insper. Para ele, os cortes fiscais vão ajudar a conter a elevação de preços.

A tendência de taxa básica de juros brasileira é bem vista pelos empresários. “Vamos sentir efeitos muito positivos no mercado imobiliário”, afirma Marcos Lopes, presidente da imobiliária Lopes.

A BR Properties também vê com bons olhos o início do ciclo de queda dos juros e espera que isso permita redução de passivo. Até empresários do mercado financeiro saíram em defesa da redução do juro. “Eu acredito [na queda dos juros], trabalho e sou parte da turma da torcida para que isso aconteça”, diz Jorge Nacli, presidente do Paraná Banco.
Fonte:iG21/09/2011



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