Marcas e Empresas
Representantes da joint venture que está em estudo entre a Marcopolo e a Caio Induscar, as maiores empresas fabricantes de carrocerias de ônibus do país, estão na região de Joinville (SC) avaliando áreas para instalação de uma unidade de produção de peças para carrocerias de ônibus. O prefeito de Joinville, Carlito Merss (PT), afirmou hoje que os investimentos da joint venture na região podem chegar a R$ 110 milhões até 2014.
A primeira reunião com dois consultores da joint venture e a prefeitura ocorreu na tarde de ontem para conversar sobre a viabilidade de se iniciar a produção de peças para carrocerias na cidade. Segundo Merss, os consultores visitaram áreas ontem e também passarão a tarde de hoje visitando possíveis locais. A procura deve se estender para as cidades que estão no entorno de Joinville, como Araquari e Barra Velha, locais onde há mais terrenos disponíveis e a preços menores do que em Joinville.
Ele explicou que a procura indicada pela empresa, inicialmente, é por um galpão para alugar, de forma que possa dar início,em breve, à produção, com cerca de 250 funcionários. Segundo Merrs, a informação dos consultores é que, futuramente, a intenção é se instalar com uma unidade própria, chegando a um investimento de R$ 110 milhões até 2014 , e atingindo entre 2,5 mil e 3 mil pessoas empregadas.
As duas empresas – Marcopolo e Caio Induscar - assinaram um memorando de entendimentos para a formação de uma joint venture por meio da coligada da Marcopolo, a empresa Syncroparts, e a empresa Twice Investimentos, que seria coligada da Caio Induscar. A joint venture é direcionada à produção de peças como poltronas, janelas, entre outros itens que compõem a carroceria.
A assessoria de imprensa da joint venture foi procurada e informou que a joint venture não está oficialmente criada e que, portanto, não haveria ainda um local definido para sua instalação. Ela não confirmou a visita de consultores a Joinville.
O memorando de entendimentos foi assinado em novembro e as empresas possuem 45 dias prorrogáveis por mais 45 dias para confirmar a criação da joint venture. Este prazo se encerra no fim de fevereiro. Entre os itens de viabilidade da constituição da joint venture estaria a definição de um local para sua instalação.
Para Merss, a busca por Joinville tem relação com a logística portuária, que foi incrementada em Santa Catarina nos últimos três anos, passando de três para com cinco portos em operação. Joinville é uma cidade que está próxima a três deles: porto de São Francisco do Sul, porto de Itapoá e porto de Itajaí. Além disso, o prefeito citou que a joint venture tem interesse na mão-de-obra que já seria qualificada neste segmento, pois pretende aproveitar a mão-de-obra da Busscar, que há, pelo menos, dois anos encontra-se em uma situação financeira fragilizada, tendo entrado em recuperação judicial em dezembro de 2011.
Em outubro do ano passado, a Caio Induscar chegou a realizar uma oferta de compra da Busscar, mas essa oferta não foi autorizada pela justiça, que fará um leilão dos bens da Busscar. Por Vanessa Jurgenfeld
Fonte:Valor08/02/2012
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A fabricante de carrocerias de ônibus Marcopolo comunicou nesta terça-feira a assinatura de um memorando de entendimentos para iniciar estudos para a formação de uma joint venture com a Twice Investimentos e Participações, controladora da concorrente...
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Marcas e Empresas
Marcopolo e Caio Induscar estudam investimento conjunto em SC
Representantes da joint venture que está em estudo entre a Marcopolo e a Caio Induscar, as maiores empresas fabricantes de carrocerias de ônibus do país, estão na região de Joinville (SC) avaliando áreas para instalação de uma unidade de produção de peças para carrocerias de ônibus. O prefeito de Joinville, Carlito Merss (PT), afirmou hoje que os investimentos da joint venture na região podem chegar a R$ 110 milhões até 2014.
A primeira reunião com dois consultores da joint venture e a prefeitura ocorreu na tarde de ontem para conversar sobre a viabilidade de se iniciar a produção de peças para carrocerias na cidade. Segundo Merss, os consultores visitaram áreas ontem e também passarão a tarde de hoje visitando possíveis locais. A procura deve se estender para as cidades que estão no entorno de Joinville, como Araquari e Barra Velha, locais onde há mais terrenos disponíveis e a preços menores do que em Joinville.
Ele explicou que a procura indicada pela empresa, inicialmente, é por um galpão para alugar, de forma que possa dar início,em breve, à produção, com cerca de 250 funcionários. Segundo Merrs, a informação dos consultores é que, futuramente, a intenção é se instalar com uma unidade própria, chegando a um investimento de R$ 110 milhões até 2014 , e atingindo entre 2,5 mil e 3 mil pessoas empregadas.
As duas empresas – Marcopolo e Caio Induscar - assinaram um memorando de entendimentos para a formação de uma joint venture por meio da coligada da Marcopolo, a empresa Syncroparts, e a empresa Twice Investimentos, que seria coligada da Caio Induscar. A joint venture é direcionada à produção de peças como poltronas, janelas, entre outros itens que compõem a carroceria.
A assessoria de imprensa da joint venture foi procurada e informou que a joint venture não está oficialmente criada e que, portanto, não haveria ainda um local definido para sua instalação. Ela não confirmou a visita de consultores a Joinville.
O memorando de entendimentos foi assinado em novembro e as empresas possuem 45 dias prorrogáveis por mais 45 dias para confirmar a criação da joint venture. Este prazo se encerra no fim de fevereiro. Entre os itens de viabilidade da constituição da joint venture estaria a definição de um local para sua instalação.
Para Merss, a busca por Joinville tem relação com a logística portuária, que foi incrementada em Santa Catarina nos últimos três anos, passando de três para com cinco portos em operação. Joinville é uma cidade que está próxima a três deles: porto de São Francisco do Sul, porto de Itapoá e porto de Itajaí. Além disso, o prefeito citou que a joint venture tem interesse na mão-de-obra que já seria qualificada neste segmento, pois pretende aproveitar a mão-de-obra da Busscar, que há, pelo menos, dois anos encontra-se em uma situação financeira fragilizada, tendo entrado em recuperação judicial em dezembro de 2011.
Em outubro do ano passado, a Caio Induscar chegou a realizar uma oferta de compra da Busscar, mas essa oferta não foi autorizada pela justiça, que fará um leilão dos bens da Busscar. Por Vanessa Jurgenfeld
Fonte:Valor08/02/2012
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