Marcas e Empresas
A farmacêutica Novartis avalia se desfazer de sua unidade produtora de medicamentos, localizada no Taboão da Serra (Grande São Paulo), apurou o Valor. Ainda em análise, a companhia licenciaria por dez anos a produção de uma linha de 50 medicamentos desenvolvidos nessa unidade. O presidente global da Novartis, Joseph Jimenez, disse que "não especula sobre vendas e aquisições futuras sobre qualquer ativo. O que eu posso dizer é que a Novartis não está só focando em vacinas e biológicos no Brasil. A país é um importante mercado para Novartis".
Fontes ouvidas pelo Valor afirmam que a empresa considera se desfazer dessa unidade, mas não tem interesse de deixar de produzir medicamentos no Brasil. Um importante laboratório nacional estaria em negociações finais para assumir a unidade do Taboão da Serra, incorporando importante receita aos seus negócios. Os planos de se desfazer dessa unidade também atraíram interesse de grupos estrangeiros, como uma companhia americana especializada em terceirizar produção de medicamentos. Essa prática de terceirizar produção de remédios é muito comum no setor.
"Ao olharmos a estratégia da Novartis no mundo, estamos constantemente avaliando nossos negócios em cada país onde atuamos. Avaliamos constantemente cada produto comercializado no mundo, o número de associados e de fábricas que temos. Então, eu não vou ser ingênuo de dizer que nada vai mudar no futuro (...). Mas eu não posso especular sobre o futuro de nossas fábricas", afirmou Jimenez, que reforçou as apostas da companhia no país.
Uma fonte ouvida pelo Valor afirmou que multinacionais farmacêuticas que anunciaram venda de ativos no Brasil podem perder a preferência em acordos de compras governamentais e parcerias de transferência de tecnologia. A companhia suíça Roche chegou a cogitar encerrar suas atividades no Brasil há cinco anos, mas voltou atrás. Em 2010, a Bristol-Myers Squibb (BMS) anunciou o fechamento de sua única fábrica no país, como parte de sua estratégia global de se dedicar à produção de medicamentos biológicos.
Com unidades produtoras em Taboão da Serra (SP), Rezende (RJ) e Cambé (PR), a farmacêutica Novartis está sediada em São Paulo. A unidade de Cambé pertence à Sandoz, braço de medicamentos genéricos do grupo suíço. Em 2012, a receita líquida consolidada da Novartis Biociências S.A. no Brasil somou R$ 2,4 bilhões, alta de 14,4% sobre o ano anterior. (MS)Valor Econômico -
Fonte: clippingmp 19/06/2013
COMENTÁRIOS:
A Novartis disponibiliza no seu site apresentação do CEO da empresa, de janeiro/2013, NOVARTIS OUR NEXT PHASE OF GROWTH. Abaixo alguns slides do mencionado documento.
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Marcas e Empresas
Multinacional avalia venda da unidade de São Paulo
A farmacêutica Novartis avalia se desfazer de sua unidade produtora de medicamentos, localizada no Taboão da Serra (Grande São Paulo), apurou o Valor. Ainda em análise, a companhia licenciaria por dez anos a produção de uma linha de 50 medicamentos desenvolvidos nessa unidade. O presidente global da Novartis, Joseph Jimenez, disse que "não especula sobre vendas e aquisições futuras sobre qualquer ativo. O que eu posso dizer é que a Novartis não está só focando em vacinas e biológicos no Brasil. A país é um importante mercado para Novartis".
Fontes ouvidas pelo Valor afirmam que a empresa considera se desfazer dessa unidade, mas não tem interesse de deixar de produzir medicamentos no Brasil. Um importante laboratório nacional estaria em negociações finais para assumir a unidade do Taboão da Serra, incorporando importante receita aos seus negócios. Os planos de se desfazer dessa unidade também atraíram interesse de grupos estrangeiros, como uma companhia americana especializada em terceirizar produção de medicamentos. Essa prática de terceirizar produção de remédios é muito comum no setor.
"Ao olharmos a estratégia da Novartis no mundo, estamos constantemente avaliando nossos negócios em cada país onde atuamos. Avaliamos constantemente cada produto comercializado no mundo, o número de associados e de fábricas que temos. Então, eu não vou ser ingênuo de dizer que nada vai mudar no futuro (...). Mas eu não posso especular sobre o futuro de nossas fábricas", afirmou Jimenez, que reforçou as apostas da companhia no país.
Uma fonte ouvida pelo Valor afirmou que multinacionais farmacêuticas que anunciaram venda de ativos no Brasil podem perder a preferência em acordos de compras governamentais e parcerias de transferência de tecnologia. A companhia suíça Roche chegou a cogitar encerrar suas atividades no Brasil há cinco anos, mas voltou atrás. Em 2010, a Bristol-Myers Squibb (BMS) anunciou o fechamento de sua única fábrica no país, como parte de sua estratégia global de se dedicar à produção de medicamentos biológicos.
Com unidades produtoras em Taboão da Serra (SP), Rezende (RJ) e Cambé (PR), a farmacêutica Novartis está sediada em São Paulo. A unidade de Cambé pertence à Sandoz, braço de medicamentos genéricos do grupo suíço. Em 2012, a receita líquida consolidada da Novartis Biociências S.A. no Brasil somou R$ 2,4 bilhões, alta de 14,4% sobre o ano anterior. (MS)Valor Econômico -
Fonte: clippingmp 19/06/2013
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