Marcas e Empresas
O faturamento da indústria elétrica e eletrônica deve ser de R$ 134,9 bilhões em 2011, ou 8,5% a mais do que no mesmo período do ano passado, segundo projeção da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
No fim de 2010, a previsão para o ano era mais otimista, de avanço de 13% do faturamento, mas ao longo do ano as estimativas foram revisadas para um patamar mais baixo.
Para o gerente de economia da Abinee, Cezar Rochel, a valorização do real foi uma das principais dificuldades enfrentadas pelo setor neste ano. “A taxa de câmbio no patamar atual compromete a competitividade da indústria. Já a volatilidade da moeda dificulta a formação de preços e o planejamento dos empresários”, afirmou.
Humberto Barbato, presidente da Abinee, disse que parte do desempenho aquém do esperado da indústria também pode ser explicado pela crise na Europa e o fraco crescimento nos Estados Unidos. Em sua avaliação, no entanto, esse cenário afetou não apenas a indústria de elétricos e eletrônicos, mas a economia brasileira como um todo, que passou de projeção de crescimento de 5% para 3%.
Em relação a 2012, a estimativa é de aceleração da expansão do faturamento do setor, para um crescimento 13% maior do que em 2011. Barbato, no entanto, não vê motivos para comemorar, principalmente porque, em sua avaliação, parte do faturamento vem sendo conseguido por meio do aumento das importações, e não da produção.
De acordo com a Abinee, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção física do setor deve recuar 1,5% em 2011. Pot Tainara Machado
Fonte:Valor08/12/2011
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Marcas e Empresas
Para Abinee, faturamento do setor ficará abaixo da expectativa em 2011
O faturamento da indústria elétrica e eletrônica deve ser de R$ 134,9 bilhões em 2011, ou 8,5% a mais do que no mesmo período do ano passado, segundo projeção da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
No fim de 2010, a previsão para o ano era mais otimista, de avanço de 13% do faturamento, mas ao longo do ano as estimativas foram revisadas para um patamar mais baixo.
Para o gerente de economia da Abinee, Cezar Rochel, a valorização do real foi uma das principais dificuldades enfrentadas pelo setor neste ano. “A taxa de câmbio no patamar atual compromete a competitividade da indústria. Já a volatilidade da moeda dificulta a formação de preços e o planejamento dos empresários”, afirmou.
Humberto Barbato, presidente da Abinee, disse que parte do desempenho aquém do esperado da indústria também pode ser explicado pela crise na Europa e o fraco crescimento nos Estados Unidos. Em sua avaliação, no entanto, esse cenário afetou não apenas a indústria de elétricos e eletrônicos, mas a economia brasileira como um todo, que passou de projeção de crescimento de 5% para 3%.
Em relação a 2012, a estimativa é de aceleração da expansão do faturamento do setor, para um crescimento 13% maior do que em 2011. Barbato, no entanto, não vê motivos para comemorar, principalmente porque, em sua avaliação, parte do faturamento vem sendo conseguido por meio do aumento das importações, e não da produção.
De acordo com a Abinee, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção física do setor deve recuar 1,5% em 2011. Pot Tainara Machado
Fonte:Valor08/12/2011
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