Marcas e Empresas
Pessoas: A era do capital humano como fator competitivo
A história da competição corporativa nos demonstra que a evolução nos diferenciais competitivos é frequente e continua, quando nos lembramos de décadas atrás temos várias fases evolutivas no que tange a evolução de fatores de competição
Em uma breve viagem no tempo, durante a revolução industrial, o foco era ganho de escala, sendo este item o principal diferencial, pois produzindo ou vendendo grandes quantidades se reduz os custos fixos por unidade e assim se obtinha competitividade em preço, o que logo foi superado com as novas exigências dos consumidores.
Com isto passamos a fase da busca por qualidade, este um grande diferencial competitivo já que os consumidores exigiam mais dos produtos e serviços, com o passar do tempo qualidade de produtos, serviços e atendimento passaram a ser commodities,ou seja, um requisito comum a todos e não mais um fator de diferenciação.
Evoluindo mais um pouco, chegamos a era da informação, as empresas passam a ser pesquisadoras de mercado, é imprescindível nesta fase entender o que o cliente quer, como ele quer e onde ele está, e assim a empresa pode direcionar seu negócio e personaliza-lo para atender seu cliente ou consumidor da forma que mais lhe satisfaz, informações de mercado também passam a ser vitais para o diferencial, tendências e cenários econômicos, nesta fase também surge a estratégia e planejamento, onde empresas sem planos e informações navegam as cegas.
Logo planejar e se apropriar de informações também se tornou comum a todas as empresas, então entramos na recente era da tecnologia, onde produtos modernos passaram a ser diferenciais competitivos, formas de compra modernas, relacionamentos digitais e equipamentos de alta tecnologia eram exclusividade das grandes corporações que detinham o capital necessário para a aquisição destas tecnologias, neste momento um grande movimento de aquisições e fusões das grandes corporações agregaram os menores negócios que não conseguiram se manter no mercado sem as tecnologias.
Hoje em dia, as tecnologias são comuns a maioria das corporações, e os produtos e inovações acessíveis a praticamente todo o comércio, então uma nova era se apresenta para os diferenciais competitivos a era das pessoas.
Tendo então como commodities, qualidade, atendimento, tecnologias, produtos e informação o que pode ser diferente entre as organizações? As pessoas, somente as pessoas podem fazer o consumidor olhar e perceber diferentes valores na empresa, somente as pessoas podem gerar inovações e novos processos criativos, as pessoas são sem dúvida o maior ativo das empresas atualmente e como todo ativo organizacional precisam de planejamento, investimentos e prioridades.
O setor de gestão de pessoas precisa de um cuidado a nível estratégico, é imprescindível que cada colaborador tenha um projeto de desenvolvimento de carreira, de trabalho, de inovação e criatividade, as organizações precisam mais do que nunca entender que não se gasta com pessoas, e sim se investe no principal ativo da organização, ativo este que é o único que pode gerar vantagens competitivas no mercado.
Não basta apenas remunerar de forma diferenciada, o que hoje já é commodities, já que empresas com baixa remuneração não atraem e tão pouco retém bons recursos humanos, é preciso investir em capacitação e treinamento, e não é apenas cursos formais, as tecnologias mudam o tempo todo, o comportamento dos consumidores e a mudança nos processos precisam de treinamento contínuo, que estimulem a inovação e a criatividade, desenvolvendo nos colaboradores capacidade de análise holística, tendo capacidade de analisar mercado, clientes e novidades que chegarão ao mercado no futuro, empresas que querem competir no mercado, precisam investir em pessoas, atrair, treinar continuamente e reter um grande estoque de capital humano, são eles quem irão desenvolver os diferenciais de uma empresa. Leonardo Dussarrat, | Leia mais em administradores 15/07/2014
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