Reed Exhibitions planeja aquisições no Brasil
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Reed Exhibitions planeja aquisições no Brasil


Maior promotora de feiras de negócios no mundo, a companhia britânico-holandesa Reed Exhibitions tem no radar o plano de novas aquisições no Brasil, apostando na expansão da economia e atração de mais clientes internacionais. Em entrevista ao Valor, o presidente de Reed Exhibitions America, Chet Burchett, disse que o país já se tornou o quarto maior mercado dos 40 onde opera, com eventos dos mais diferentes setores industriais.

 O mercado global de feiras de negócios é estimado em US$ 25 bilhões. Reed tem a liderança, organizando eventos para 44 setores industriais em 40 países, que atraem 6 milhões de pessoas anualmente, na média. "Apesar da crise econômica global, temos estabilidade no negócio de feiras", diz Burchett. "Na Europa, os negócios caíram, mas em emergentes como China e Brasil o ritmo é bem forte. Criamos um mercado para vendedor e comprador se encontrarem, utilizando cada vez mais as novas tecnologias".

 Reed lidera o mercado brasileiro, estimado em US$ 544 milhões por ano, depois de uma série de aquisições. Começou com parceria com Feicon Batimat (Feira Internacional da Industria da Construção) em 2005, comprou a MG Media em 2009. Em 2011, adquiriu a MultiPlus, de 'tradeshow' para produção de etanol, e depois a Santos Offshore, de eventos na área de óleo e gás no porto de Santos. Em 2012, a empresa adquiriu a Equipotel e abocanhou a maioria na Alcântara Machado, a maior da América Latina. Agora, Reed tem 44 feiras em ciclos de dois anos em dez cidades brasileiras.

Segundo Chet, o faturamento no Brasil pulou de US$ 5 milhões em 2006 para cerca de US$ 100 milhões no ano passado. A expectativa é de crescimento de duplo dígito no faturamento no país. Reed vai expandir eventos para Recife, aproveitando o desempenho econômico do Nordeste. Uma das novas feiras será do setor de construção na capital pernambucana.

 Novas aquisições se justificam também por causa da fragmentação do mercado, "o que cria oportunidades", diz Chet. No Brasil, o interesse é alimentado também pelo potencial de mais eventos no rastro da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.Por Assis Moreira,
FONTE: Valor Econômico 18/01/3013



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