Marcas e Empresas
Health 2.0 Latin America mostra que sistemas e ferramentas que facilitam a conexão entre consumidores e prestadores têm transformado a Saúde no mundo e ditado tendências
Com um modelo inovador, o evento mundial Health 2.0, pela primeira vez no Brasil, reuniu grandes e tradicionais empresas do setor durante dois dias, assim como startups com propostas revolucionárias – para um sistema que enfrenta dificuldades em aspecto global.
Iniciado na Califórnia em 2007, a tecnologia, ou melhor, o conceito de e-health sempre foi o cerne da programação do encontro, que cresceu junto com a “saúde digital” nos EUA e no mundo, quando empresas como Patient Like Me, portal de pacientes crônicos, Web Md, portal de informações em saúde, entre outros, tornaram-se agentes de transformação.
Empresas baseadas no conceito começam a aparecer também na América Latina e, apesar das concisas apresentações durante o Health 2.0, apenas para que os participantes entrassem em contato com experiências diversas na área, alguns aspectos foram reforçados. Entre eles: informação gerada pela usuário; consumidores conectados com os prestadores; parcerias que transformam a entrega; dados, baseados na nuvem, direcionando as decisões; medicina colaborativa por meio de plataformas online, redes sociais e troca de informações entre pacientes.
O comportamento da população na região latinoamericana demostra oportunidades para os negócios, tendo, por exemplo, 100 milhões de usuários no facebook e 90% das pessoas com acesso à internet, no Brasil, México e Argentina, presentes nas redes sociais.
De acordo com Axel Barcelo, da argentina Incubando Salud, para que uma startup vingue, é preciso deixar de pensar em apenas problemas locais e particulares, e enxergar com escala. Além disso, Camilo Erazo, da Viralizando – plataforma chilena de troca de informações em saúde -, comenta que existe, muitas vezes, um gap entre o que os tecnólogos pensam e o que os pacientes de fato necessitam.
Para Unity Stoakes, da StartUp Health – plataforma global para acelerar inovações em Saúde e bem estar – está é a era dos empresários. “Nunca foi tão barato e fácil abrir um negócio como hoje”, ressaltou. Segundo ele, a fase conspira para o desenvolvimento, tendo em vista a necessidade de reforma do sistema, a realidade da mobilidade e digitalização, o aumento de crônicos e o potencial para o empreendedorismo. A companhia de Stoakes, que suporta ideias e iniciativas inovadoras através de um método colaborativo, já possui 50 clientes em seu portfólio.
De executivos da Telefônica, IBM, Totvs, Janssen, até jovens advindos de Harvard, o palco do evento dividiu os desafios da saúde digital entre diferentes portes e players. Dentre exemplos inovadores estavam: Doctor Way, rede exclusiva para médicos, com 9 mil membros; ePrimeCare, que faz a gestão do risco epidemiológico de grandes populações; Early Bird Alert, sistema que ajuda as pessoas a seguirem recomendações médicas; Dacadoo, plataforma que gera indicador do estado de saúde de cada usuário; Bionexo, que integra hospitais e toda a cadeia produtiva do setor para comercializarem na web; GlicOnline, aplicativo para auxiliar no tratamento da Diabetes; EuPrescrevo, bloco de receitas eletrônico centrado nas necessidades do prescritor; entre muitas outras.
Uma ferramenta que vem sendo utilizada para o engajamento das pessoas às tecnologias é a gamificação, que consiste no uso de mecânica de jogos. Para o vice-presidente da Mad*Pow e especialista na influência do design sobre o comportamento das pessoas, Dustin Ditommaso, brincar facilita a quebra de barreiras e tira o medo. “Através dos games, as pessoas podem sair da impressão de controle e de obrigação e, dessa forma, conseguir seguir orientação”, disse.
Persistência, busca por soluções simplificadas e realizar inúmeros testes por meio de projetos piloto foram outras dicas dos executivos para quem pretende criar uma startup.
“As tecnologias já estão aí. E elas nunca são as barreiras”, disse Diego Miralles, da Janssen Healthcare Innovation.
*O Health 2.0 Latin America foi realizado em parceria com a Empreender Saúde nos dias 6 e 7 de dezembro, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Fonte: saudeweb 10/12/2013
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De executivos da Telefônica, IBM, Totvs, Janssen, até jovens advindos de Harvard, o palco do evento dividiu os desafios da saúde digital entre diferentes portes e players. Dentre exemplos inovadores estavam: Doctor Way, rede exclusiva para médicos, com 9 mil membros; ePrimeCare, que faz a gestão do risco epidemiológico de grandes populações; Early Bird Alert, sistema que ajuda as pessoas a seguirem recomendações médicas; Dacadoo, plataforma que gera indicador do estado de saúde de cada usuário; Bionexo, que integra hospitais e toda a cadeia produtiva do setor para comercializarem na web; GlicOnline, aplicativo para auxiliar no tratamento da Diabetes; EuPrescrevo, bloco de receitas eletrônico centrado nas necessidades do prescritor; entre muitas outras.
Uma ferramenta que vem sendo utilizada para o engajamento das pessoas às tecnologias é a gamificação, que consiste no uso de mecânica de jogos. Para o vice-presidente da Mad*Pow e especialista na influência do design sobre o comportamento das pessoas, Dustin Ditommaso, brincar facilita a quebra de barreiras e tira o medo. “Através dos games, as pessoas podem sair da impressão de controle e de obrigação e, dessa forma, conseguir seguir orientação”, disse.
Persistência, busca por soluções simplificadas e realizar inúmeros testes por meio de projetos piloto foram outras dicas dos executivos para quem pretende criar uma startup.
“As tecnologias já estão aí. E elas nunca são as barreiras”, disse Diego Miralles, da Janssen Healthcare Innovation.
*O Health 2.0 Latin America foi realizado em parceria com a Empreender Saúde nos dias 6 e 7 de dezembro, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Fonte: saudeweb 10/12/2013
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