Marcas e Empresas
A Stefanini, companhia brasileira de serviços de tecnologia da informação (TI), anuncia hoje a aquisição da americana RCG Staffing, braço da RCG Global Services especializado em recrutamento e treinamento de profissionais de TI para empresas. O valor investido é mantido em sigilo pelas companhias, mas faz parte dos planos da Stefanini de investir US$ 150 milhões nos próximos dois anos em aquisições no Brasil e no exterior.
Essa é a décima aquisição realizada pela Stefanini desde 2009 e a terceira nos Estados Unidos. Antes dessa operação, a companhia adquiriu no mercado americano a TechTeam, em 2010, e a CXI, em 2011. A compra da RCG Staffing foi feita em dinheiro. Como parte do acordo, a Stefanini vai incorporar a empresa americana em sua operação.
Fundada em 1974, a RCG Staffing tem aproximadamente 350 funcionários e escritórios na Filadélfia (Estado da Pensilvânia) e em Houston (Texas), além de um centro de recrutamento nas Filipinas. Em entrevista ao Valor, Marco Stefanini, fundador e executivo-chefe do grupo que leva seu nome, disse que a aquisição contribuirá para a expansão dos negócios da companhia nos Estados Unidos - seu segundo maior mercado depois do Brasil. A RCG Staffing tem uma base de 250 clientes empresariais, sendo 25 companhias que fazem parte do ranking das 100 maiores companhias da revista "Fortune".
"Hoje o principal foco de expansão internacional são os Estados Unidos. Essa aquisição nos permite ampliar a base de clientes e o número de escritórios", afirmou Stefanini. Nos EUA, a companhia conta com escritórios em outros sete Estados. De acordo com o executivo, a RCG Staffing atende a um conjunto de companhias que a Stefanini não atendia anteriormente. A meta é oferecer a essas empresas outros serviços de TI desenvolvidos pela Stefanini.
A companhia brasileira encerrou o ano passado com uma receita de R$ 1,9 bilhão. Aproximadamente 35% desse valor (R$ 665 milhões) foram obtidos com a oferta de serviços de TI no exterior, sendo que o mercado americano respondeu por aproximadamente metade dessa receita externa. Stefanini estima para este ano um incremento de 15% na receita, chegando a R$ 2,19 bilhões. A receita no mercado internacional, segundo ele, vai representar 40% do total e os Estados Unidos vão responder por pouco mais da metade desse percentual, segundo Stefanini. Essas estimativas já incluem a aquisição da RCG Staffing, de acordo com o executivo.
"O negócio também contribuirá para incrementar a capacidade de recrutamento que a Stefanini possui na região da Ásia-Pacífico", afirmou. Stefanini disse que a companhia brasileira já tem uma unidade de recrutamento na Índia. De acordo com o executivo, o mercado americano está no centro da estratégia da companhia, mas a Stefanini também está interessada em expandir sua operação em mercados da Europa, Ásia e América Latina.
Desde 2009, a Stefanini decidiu acelerar seu processo de expansão por meio de aquisições. De acordo com seu executivo-chefe, metade do crescimento previsto para este ano virá das companhias adquiridas. No exterior, a Stefanini tem avaliado empresas com oferta de serviços semelhantes para ampliar a sua base de clientes.
No Brasil, a companhia avalia a aquisição de empresas com oferta de serviços complementares. Até o fim do ano, de acordo com Stefanini, a previsão é fechar outra compra. O negócio pode ser feito no Brasil ou no exterior, disse o executivo. "Tudo depende de como as negociações avançarem. No caso da RCG Staffing, a empresa recusou a oferta feita pela Stefanini, depois voltou atrás", afirmou.
Em relação à abertura de capital, Stefanini disse que o projeto é de longo prazo e não terá avanços neste ano. "Hoje a companhia precisa absorver a aquisição, não tem energia para fazer a abertura de capital no curto prazo", disse. Fundada em 1987, a Stefanini reúne 17 mil funcionários. A companhia compete na área de serviços de TI com companhias como IBM, Accenture, Hewlett-Packard (HP), Indra, Capgemini e Tivit. Valor Econômico
Fonte: clippingmp 09/07/2013
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Desde 2009, a Stefanini decidiu acelerar seu processo de expansão por meio de aquisições. De acordo com seu executivo-chefe, metade do crescimento previsto para este ano virá das companhias adquiridas. No exterior, a Stefanini tem avaliado empresas com oferta de serviços semelhantes para ampliar a sua base de clientes.
No Brasil, a companhia avalia a aquisição de empresas com oferta de serviços complementares. Até o fim do ano, de acordo com Stefanini, a previsão é fechar outra compra. O negócio pode ser feito no Brasil ou no exterior, disse o executivo. "Tudo depende de como as negociações avançarem. No caso da RCG Staffing, a empresa recusou a oferta feita pela Stefanini, depois voltou atrás", afirmou.
Em relação à abertura de capital, Stefanini disse que o projeto é de longo prazo e não terá avanços neste ano. "Hoje a companhia precisa absorver a aquisição, não tem energia para fazer a abertura de capital no curto prazo", disse. Fundada em 1987, a Stefanini reúne 17 mil funcionários. A companhia compete na área de serviços de TI com companhias como IBM, Accenture, Hewlett-Packard (HP), Indra, Capgemini e Tivit. Valor Econômico
Fonte: clippingmp 09/07/2013
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