Stefanini anuncia crescimento de 11% e prevê faturar R$ 2,35 bilhões neste ano
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Stefanini anuncia crescimento de 11% e prevê faturar R$ 2,35 bilhões neste ano


"O Brasil se tornou caro, precisa mexer na cadeia produtiva para voltar a ser competitivo. E a TI é uma forma de se conseguir essa eficiência operacional de modo geral", a opinião é de executivo Marco Stefanini, CEO do Grupo Stefanini, ao anunciar nessa terça-feira, 16, que a empresa terá um crescimento de 11% neste ano, com faturamento previsto de R$ 2,35 bilhões, dos quais 60% foram obtidos no Brasil e o restante nos demais 34 países onde tem operações. Em 2011, a receita foi de RS$ 2,11 bilhões.

Para o executivo, a flutuação da taxa cambial é dos um principais problemas para as empresas que têm negócios com o exterior, mas "no caso da Stefanini não afeta o resultado global, embora em dólar o valor nominal da receita caia".

Questionado sobre os fracos resultados do plano de exportação de serviços de TI capitaneado pela Brasscom, ele reconhece que esse foi o objetivo inicial da entidade, quando havia quatro ou cinco grandes empresas nacionais filiadas, e que "agora ela defende outras bandeiras, como desoneração da folha de pagamento e incentivo do uso de TI pelas empresas e a sociedade". "Minha opinião é que deveríamos nos alinhar com propostas como a da CNI [Confederação Nacional da Indústria] para fazer parte da cadeia produtiva global, gerando empregos e impostos no Brasil, independente da origem do capital da empresa."

Para Stefanini, qualquer que seja o cenário para o próximo ano é importante para o país se posicionar globalmente, dando um salto em gestão e eficiência operacional. "Tenho convicção de que, ao apostar em soluções que apoiem o negócio dos nossos clientes, estaremos no caminho correto de posicionamento e crescimento", afirma.

Para 2015, a empresa tem a expectativa de repetir a taxa de crescimento deste ano, mas com uma estratégia baseada na aquisição de empresas, tanto no Brasil quanto no exterior, que façam sentido para se ganhar market share ou de complementaridade de portfólio. Em 2016, ela pretende voltar a uma escalada de crescimento mais agressivo, como havia anunciado no ano passado, mas que com a conjuntura econômica atual teve de ser revista.

Entre as iniciativas adotadas em 2014 dentro dessa estratégia, destaca-se o reposicionamento da Stefanini Business Consulting, área de negócios criada com o objetivo de oferecer análises minuciosas sobre cada mercado, com foco em indústria, varejo, saúde, meios de pagamento, seguros, governo, telecomunicações e serviços financeiros, além de contribuir para o direcionamento e auxílio que o cliente necessita para a tomada de decisões.

"Estamos trilhando um caminho no qual a Stefanini se posiciona com uma oferta de soluções e serviços de alto valor agregado para o desenvolvimento de soluções de negócios que ajudam as empresas a transformar os seus negócios", comenta Stefanini.

Internacionalização

As regiões que mais contribuíram para o crescimento da empresa neste ano foram a Europa, que expandiu 20%. Entre os países, o destaque foi a Alemanha, onde a Stefanini atuou principalmente no mercado de manufatura.

Outro destaque na região europeia é a operação que a Stefanini possui na Romênia há dez anos, período em que entregou mais de 100 projetos de TI para empresas de diversos setores, principalmente nos segmentos que a empresa atende com serviços de outsourcing, tais como o farmacêutico, manufatura e serviços profissionais. Os dois centros de delivery na Romênia atendem as empresas em mais de 50 países, principalmente EUA, Alemanha e França.

Neste ano, a Stefanini também anunciou o início das operações na Malásia como reforço na estratégia de crescimento no mercado asiático. Presente ainda na China, Filipinas, Índia e Tailândia, Stefanini acredita no potencial da região e espera replicar, na Malásia, o modelo de negócio das Filipinas, onde atua com 800 profissionais e pretende expandir para 1,2 mil até o fim de 2015.

Para o CEO, a Ásia é um pilar importante para o crescimento no médio prazo. "Trata-se de uma região que vem se desenvolvendo rapidamente e os mercados mais maduros economicamente demandam um grande volume de serviços de tecnologia", afirma o executivo. Na Malásia, a Stefanini complementa a oferta global, ao lado dos demais delivery centers nos Estados Unidos, América Latina, Romênia, Polônia, Filipinas, China e Índia. Leia mais em tiinside 16/12/2014



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