Taesa mira novas aquisições em 2015
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Taesa mira novas aquisições em 2015


Empresa afirma que está preparada para iniciar um novo ciclo de crescimento. Apesar do cenário desafiador em que vive o setor elétrico, a Taesa está otimista com 2015 e se diz preparada para iniciar um novo ciclo de crescimento. A estratégia passa pela aquisição de ativos operacionais, embora a companhia não descarte participar dos leilões. Segundo Cristiano Correa, diretor Financeiro e de Relações com Investidores, o mercado apresenta boas oportunidades de negócio.

"Estamos sendo abordado por várias empresas com o interesse de venda de ativos", afirmou Correia, que conversou nesta quinta-feira, 12 de março, com analistas de mercado. "A gente também olha os leilões, mas o nosso DNA é de aquisições. Apesar do WACC [custo ponderado de capital] ter se aumentado, os construtores têm uma oportunidade maior em vencer esses leilões do que a gente", avaliou Correia.

A empresa comemorou o lucro de R$ 904,8 milhões em 2014. A empresa aproveitou o ano para se reorganizar em termos operacionais e financeiros. Procurou reduzir a alavancagem através de liquidação de dívidas e aproveitou para eliminar completamente o risco cambial, isso sem afetar a política de distribuição de dividendos. "O ano de 2014 foi muito bom para a Taesa apesar de não termos concluído nenhuma nova aquisição", disse Correa. "Podemos afirmar que a empresa se encontra preparada para um novo ciclo de crescimento", completou.

José Ragone, presidente da companhia, afirmou que a orientação para o ano de 2015 não será diferente da que serviu como base estratégica nos últimos anos. "O que nós vamos é maximizar os fundamentos da empresa", disse o executivo. Segundo ele, a empresa se encontra numa "condição ímpar, destacada e preparada” para cumprir o próximo ciclo de crescimento.

O cenário não poderia ser mais positivo para o segmento de transmissão. A adversidade enfrentada pelo setor elétrico estancou a necessidade de aumentar a oferta de geração e ampliar a capacidade de transmissão. De acordo com Ragone, o Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética sinalizam que haverá uma antecipação de ativos de transmissão que estavam previstos para serem licitados em um outro momento.

"Vai haver uma antecipação de colocação desses ativos em leilão. Já existe uma sinalização em termos de preparação e estruturação de leilões para os próximos dois anos num nível consideravelmente maior do que vem sendo ofertado. Fruto da necessidade de reforçar o sistema de transmissão, ampliar a capacidade de intercâmbio entre as várias regiões do Brasil."  Além disso, novos reforços estão sendo demandado para aumentar a capacidade de transmissão dos ativos existentes. Segundo ele, é esperado que ocorra um reforço na interconexão Norte-Sul. "Estamos atendo a isso", disse. A empresa inclusive já preparou os estudos e mapeou fornecedores de equipamentos, de forma que possa haver uma antecipação das obras casos esses reforços sejam demandados. Atualmente, a Taesa, braço de transmissão do grupo Cemig, detém 28 concessões ou participações, totalizando 9.884 km de linha com tensões entre 230 e 500 kV. Wagner Freire, da Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas Leia mais em uniprocee 12/03/2015




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