Marcas e Empresas
THE HUFFINGTON POST
Ele é um dos mais populares e influentes sites de notícias e comentários da Internet. Totalmente alinhado com o que os leitores online querem. Entre seus escritores e comentaristas está Alec Baldwin, Alicia Keys, Yoko Ono e a blogueira cubana Yoani Sánchez. Seus textos e matérias são capazes de causar estragos políticos sem precedentes. O THE HUFFINGTON POST é o caso mais bem-sucedido de jornalismo independente nos Estados Unidos, e conquistou tamanha relevância que foi considerado peça fundamental na eleição do democrata Barack Obama em 2008.
A história
Formada em economia pela tradicional Universidade de Cambridge, Arianna Stassinopoulos Huffington, uma grega radicada nos Estados Unidos, sempre foi uma mulher surpreendente. Após fazer carreira como escritora (entre seus livros estão biografias de Maria Callas e Pablo Picasso), ela se associou a Kenneth Lerer, um executivo de negócios e mídia, e contou com a ajuda de Jonah Peretti (um empreendedor da Internet) e do jornalista Andrew Breitbart, para colocar no ar no dia 9 de maio de 2005 o THE HUFFINGTON POST, um jornal online analítico focado em assuntos como a política e a cultura. E foi uma revolução, afinal o novo empreendimento investiu em opiniões de especialistas e em ferramentas de interação com o público. Era como um agregador de notícias e portal de blogs, que percebeu naquele momento que as pessoas não queriam apenas ler, mas sim se engajar e colaborar.
Rapidamente o THE HUFFINGTON POST estava na linha de frente do jornalismo online, colocando em prática novas ideias, e acima de tudo entendendo que agregar os conteúdos de outras origens e fontes era o caminho certo a seguir, em vez de montar uma grande redação, que seria a ideia mais óbvia naquela época. Aos que desdenharam de sua fórmula, criticando a reciclagem de noticiário alheio e o uso de mão de obra gratuita, o HuffPo, como ficou conhecido na Internet, expandiu sua cobertura, inaugurou novas seções e apontou a convergência entre os novos meios e a mídia tradicional. Em 2006 e 2007 o THE HUFFINGTON POST conquistou o badalado prêmio Webby de melhor blog de política. Pouco depois, em 2008, lançou sua primeira versão local (HuffPost Chicago), seguida nos anos seguintes por inúmeras outras (como por exemplo, New York, Denver e Los Angeles).
Em 2009, o THE HUFFINGTON POST chamou a atenção por ultrapassar pela primeira vez a audiência do tradicional The Washington Post (segundo dados da Nielsen). Era um veículo genuinamente online tendo mais audiência que outro ligado a um grande conglomerado tradicional. Em 2010 o THE HUFFINGTON POST já havia construído uma impressionante história de sucesso, moldando uma arena de debate online, com a participação de 6.000 blogueiros que escreviam de forma colaborativa (de graça), e com um noticiário ágil e interativo. Uma fórmula de enorme sucesso que atraía na época aproximadamente 24 milhões de usuários únicos por mês.
E tamanho sucesso despertou o interesse de grandes conglomerados de mídia. No dia 7 de fevereiro de 2011 foi anunciada a venda do portal (que recebia mais acessos que o tradicional The New York Times) à AOL por US$ 315 milhões. A operação criou um grupo de mídia com aproximadamente 120 milhões de visitantes por mês somente nos Estados Unidos. A fundadora do portal Arianna Huffington passou então a ocupar a presidência do recém-formado The Huffington Post Media Group. Nesta nova fase o HuffPost resolveu se expandir internacionalmente com o lançamento de sua primeira edição internacional no Canadá no dia 26 de maio, e pouco depois, no início de julho, a edição para o mercado britânico. Essas edições seguem a mesma proposta de combinar conteúdo próprio, agregação e conversação da versão americana.
Recentemente lançou uma revista digital recheada de um conteúdo premium e diferente do site: artigos mais longos e aprofundados. No início de 2012 foi lançada a versão francesa LE HUFFINGTON POST, seguida pouco depois pela versão em língua espanhola (HuffPost Voces) e por uma edição italiana. Ainda este ano, o correspondente militar David Wood ganhou o Prêmio Pulitzer por seu trabalho “Beyond the Battlefield” (Além do Campo de Batalha, em tradução livre), marcando a primeira vez em que o site de notícias e opinião THE HUFFINGTON POST foi agraciado com uma das principais premiações mundiais em excelência no jornalismo, literatura e música.
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 9 de maio de 2005
● Fundador: Arianna Huffington, Kenneth Lerer, Jonah Peretti e Andrew Breitbart
● Sede mundial: New York City, New York
● Proprietário da marca: AOL Inc.
● Capital aberto: Não
● CEO: Jimmy Maymann
● Presidente & editora chefe: Arianna Huffington
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: 90 países
● Presença no Brasil: Não
● Funcionários: 220
● Segmento: Mídia
● Principais produtos: Portal de notícias e agregador de blogs
● Concorrentes diretos: Drudge Report, Washington Post e The New York Times
● Slogan: The Internet Newspaper: News, Blogs, Video, Community.
● Website: www.huffingtonpost.com
A marca no mundo
Atualmente disponível em inglês, francês, espanhol e italiano, o THE HUFFINGTON POST, um dos mais influentes e respeitados sites políticos do mundo, alcança mais de 170 milhões de pessoas em aproximadamente 90 países. Atualmente, além da versão americana, o THE HUFFINGTON POST tem edições próprias no Canadá, Reino Unido, França, Itália e Espanha.
Você sabia?
● O HuffPo foi nomeado o blog mais poderoso do mundo pela revista The Observer.
● Arianna Huffington é apelidada de “rainha dos blogueiros” e “baronesa da mídia eletrônica”.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Última atualização em 4/2/2013
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