THE SALVATION ARMY (EXÉRCITO DE SALVAÇÃO)
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THE SALVATION ARMY (EXÉRCITO DE SALVAÇÃO)



THE SALVATION ARMY, conhecido no Brasil como EXÉRCITO DE SALVAÇÃO, é uma das instituições de ajuda humanitária mais atuante no mundo. Há mais de um século esta respeitada instituição contribui diretamente para o bem estar da sociedade mundial. Os programas e projetos se estendem pelo mundo todo, pois não há fronteiras que o EXÉRCITO DE SALVAÇÃO não ultrapasse para ajudar da melhor maneira possível quem necessita. 

A história 
Tudo começou na região leste da cidade de Londres em pleno auge da Revolução Industrial. Era 1865 quando o pastor metodista William Booth contou para seu filho sobre os inúmeros moradores de rua dormindo em bancos nas margens do rio Tamisa, e obteve uma resposta simples: “Vá e faça alguma coisa”. E William fez. Juntamente com sua mulher, Catherine Mumford, fundou no dia 5 de julho a organização Missão Cristã do Leste de Londres, cuja missão era ajudar os mais necessitados suprindo as necessidades espirituais e físicas que afligiam milhares de homens, mulheres e crianças. No natal de 1878 ele reorganizou a instituição, dando-lhe um caráter militar e mudando seu nome para THE SALVATION ARMY (em português Exército de Salvação). Enquanto William pregava aos pobres e miseráveis, Catherine contatava os ricos, conseguindo assim apoio financeiro para a continuidade do trabalho. Ela também atuava como ministra religiosa, o que era bastante incomum naquela época. William Booth logo se ficou conhecido como General e sua esposa Catherine como a Mãe do Exército de Salvação.


William descrevia o lema da organização como os três “S”, que representavam a melhor maneira de como o EXÉRCITO DE SALVAÇÃO atuava: primeiro a Sopa, depois o Sabão e por fim a Salvação. Os primeiros membros da organização eram alcoólatras, viciados e prostitutas convertidos ao protestantismo. Muitos destes, em função da busca por uma vida de acordo com os princípios morais do cristianismo protestante, mudavam seus hábitos de vida. À medida que o EXÉRCITO DE SALVAÇÃO se expandia, também crescia a oposição ao movimento na Inglaterra. Os oponentes da instituição se reuniam no chamado “Exército Esqueleto” (Skeleton Army), para perturbar os encontros do EXÉRCITO DE SALVAÇÃO e suas atividades sociais. Muitos oponentes, que chegavam a agredir fisicamente os membros salvacionistas, eram proprietários de tabernas e bares que estavam perdendo seus clientes, ao passo que novas pessoas largavam o vício e se uniam ao EXÉRCITO DE SALVAÇÃO. Mas William insistiu em suas ações, fornecendo abrigo e alimento, buscando náufragos e vítimas de acidentes, cuidando de emprego e saúde, conciliando famílias, criticando a superexploração do trabalhador e combatendo a prostituição.


A partir do fim do século XIX e início do século XX o trabalho humanitário do EXÉRCITO DE SALVAÇÃO se expandiu rapidamente para outros países como Estados Unidos (1880), Austrália (1881), França (1881), Índia (1882), Canadá (1882), África do Sul (1883), Alemanha (1886), Argentina (1890), Uruguai (1890), Japão (1895), Coréia (1908) e Chile (1909). Convidado para importantes cerimônias, como por exemplo, a coroação de Eduardo VII ou a abertura da sessão legislativa do Senado Americano, William Booth faleceu no dia 20 de agosto de 1912. Em sessenta anos como evangelista, Booth viajou cinco milhões de milhas, pregou quase 60.000 sermões e seu espírito hipnótico atraiu 16.000 oficiais (membros) para seguir a bandeira do EXÉRCITO DE SALVAÇÃO em 58 países, para pregar o evangelho em 34 línguas.


No Brasil a organização passou a atuar em 1922 com a chegada de David Miche e Stelle Miche na cidade do Rio de Janeiro. Foram recebidos com simpatia por muitos brasileiros que já conheciam o trabalho da organização no hemisfério norte, mas com alguma desconfiança por aqueles que não conheciam a missão da instituição. Sempre preocupado com a miséria existente no país, já em 1928 foi criado um espaço na cidade de Santos para atender aos marinheiros expostos a perigos e dificuldades próprias da profissão. Pouco depois, em 1931, trabalho parecido foi desenvolvido na cidade do Rio de Janeiro, sempre visando o resgate do ser humano de situações degradantes. Ao longo dos anos o EXÉRCITO DE SALVAÇÃO passou a atender diversos grupos sociais no território brasileiro, que tinham em comum o desamparo social, a falta de perspectivas de vida e futuro.


No Brasil em 2000 foi criado o programa de lojas beneficentes, batizadas de Salvashopping, que desde então tem atuado como verdadeiro parceiro da população de baixa renda nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. As lojas beneficentes atuam em diversos países ao redor do mundo e têm por finalidade criar oportunidades para que as pessoas possam apoiar a missão do EXÉRCITO DE SALVAÇÃO. Isso se dá através da coleta de doações em domicílio e da venda dos objetos doados nos bazares tais como roupas, móveis e eletrodomésticos que, depois de classificados e avaliados, são comercializados ao público em geral. O programa também é uma oportunidade para ação social na captação de recursos e na criação de empregos para jovens iniciantes no mercado de trabalho. Todos os recursos gerados são empregados na manutenção das diversas atividades sociais do EXÉRCITO DE SALVAÇÃO. O valor é revertido para os programas assistenciais mantidos pela instituição tais como centros comunitários, creches, centros integrados, clínicas médicas e lares para idosos.


Hoje em dia, o trabalho social do EXÉRCITO DE SALVAÇÃO é bastante diversificado, divido em três grandes áreas: Assistencial (compreende a organização e manutenção de programas de proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice, de abrigos para gestantes e mulheres, crianças e adolescentes em situação de risco ou carentes, pessoas idosas e necessitadas em geral, e de clínicas médicas, dentárias e serviços à comunidade), Promocional (compreende a organização e manutenção de programas de promoção humana, tais como residência para estudantes, instituições de longa permanência para a terceira idade e promoção de cursos, seminários, profissionalização, entre outros) e Educacional (compreende a organização e manutenção de programas de educação infantil, de apoio escolar, escolas e cursos). Destaca-se também o atendimento a situações de emergência em todo o mundo.


Nos últimos anos o EXÉRCITO DE SALVAÇÃO tem trabalhado intensamente para servir à humanidade que sofre com situações degradantes e grandes catástrofes através de ações como o auxílio à população de Santa Catarina atingida pelas enchentes de 2007, às vítimas da Guerra do Iraque, aos desabrigados de desastres naturais como o Furacão Katrina nos Estados Unidos e o devastador Tsunami que literalmente “varreu” alguns países da Ásia e a promoção de programas de apoio aos portadores de AIDS no continente africano. Com isso, a instituição tem aliviado o sofrimento de milhares de pessoas ao redor do mundo.


A evolução visual 
O tradicional logotipo da marca, um escudo vermelho, foi adotado em 1901. Ao redor do mundo THE SALVATION ARMY adota outros nomes de acordo com idiomas locais, como por exemplo, no Brasil (EXÉRCITO DE SALVAÇÃO), na Itália (ESERCITO DELLA SALVEZZA) e em países de língua espanhola (EJÉRCITO DE SALVACIÓN) e francesa (ARMÉE DU SALUT). Apesar da diferença entre os nomes, o logotipo da marca é utilizado com sua estrutura original, com pequenas diferenças entre os tons de vermelho.


O logotipo utilizado no Brasil mantém a estrutura original, porém com contornos mais modernos.


Os slogans 
Doing the most good. 
Transforming lives in every community. Strength 
For Today, Hope For Tomorrow.


Dados corporativos 
● Origem: Inglaterra 
● Fundação: 5 de julho de 1865 
● Fundador: William Booth e Catherine Mumford 
● Sede mundial: Londres, Inglaterra 
● Proprietário da marca: The Salvation Army 
● Capital aberto: Não (Organização religiosa e filantrópica) 
● Líder: André Cox 
● Membros: 1.600.000 
● Arrecadação: Não divulgado 
● Presença global: 126 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Funcionários: 110.000 
● Segmento: Terceiro setor 
● Principais serviços: Hospitais, maternidades, clínicas de reabilitação, abrigos e ajudas humanitárias 
● Organizações semelhantes: Cruz Vermelha, Médicos Sem Fronteiras, Anistia Internacional e United Way 
● Ícones: O escudo vermelho 
● Slogan: Doing the most good. 
● Website: www.exercitodesalvacao.org.br 

A marca no mundo 
Atualmente THE SALVATION ARMY, uma das maiores instituições de caridade e ajuda humanitária do mundo, está presente em 126 países através de igrejas, lojas beneficentes, abrigos, centros comunitários, hospitais, escolas, lares para idosos, creches, centros de recuperação, veículos e equipes de emergência. A organização prega a palavra de Deus em mais de 175 idiomas, aliando seu trabalho evangelístico a um cunho social intenso. No Brasil o EXÉRCITO DE SALVAÇÃO mantém 27 unidades de atendimento social, agrupadas em abrigos, centros de educação infantil, apoio sócio educativo em meio aberto, centros integrados, apoio ao idoso e residência de estudantes, além de 46 igrejas em diversos estados. 

Você sabia? 
O EXÉRCITO DE SALVAÇÃO herdou do metodismo a maior parte de suas crenças e tradição doutrinária, e por isso se inclui na igreja de origem Wesleyana. As igrejas são chamadas “corpos” e os membros são denominados “soldados”. Os membros usam uniforme e há uma hierarquia de característica militar, onde os pastores e bispos são “capitães”, “majores”, “coronéis” e “comissários”. 
O EXÉRCITO DE SALVAÇÃO é extremamente conhecido por suas orquestras/bandas, formadas pelos membros das igrejas ao redor do mundo. A principal função dessas bandas é auxiliar musicalmente nas reuniões e também divulgar a obra da instituição em locais abertos. A banda “mais prestigiada” é a International Staff Band, fundada em 1891. 


As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas). 

Última atualização em 14/1/2015




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