Marcas e Empresas
A Tok&Stok adiou para 2015 os planos de realizar oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Segundo informações publicadas no jornal "Valor Econômico", o desempenho das empresas está aquém do esperado e as condições de mercado não favorecem uma oferta no momento.
Cerca de seis meses atrás, Ghislaine Dubrule, da família fundadora e presidente da rede, disse que a companhia, controlada pelo fundo Carlyle desde 2012, trabalhava com a hipótese de uma oferta de ações já neste ano, dentro de uma expectativa de alcançar expansão nas vendas brutas de 12% a 14% em 2013 e margem antes de juros , impostos, depreciação e amortização (ebitda) na faixa de 15% a 20%.
A taxa de crescimento ficou em 11% e a margem em 6% no ano passado, abaixo das estimativas, mas acima do crescimento do varejo em 2013.
As vendas do setor subiram 5,3% até outubro, segundo o IBGE. Na área de atuação da Tok&Stok, a alta foi de 8,9%. Algumas metas previstas para este ano ficaram para 2015, e com uma estimativa mais agressiva para as vendas.
A previsão para o próximo ano é de alta de 20% para esse número, o que pode levar a companhia a registrar um faturamento na faixa de R$ 1,5 bilhão no ano que vem. São 39 lojas no portfólio da empresa.
A questão central para a Tok&Stok está em concluir parte dos ajustes que tem sido feitos para tentar alcançar esses resultados. A rede também precisa ampliar tráfego e atrair clientes para as lojas se não quiser pensar no IPO numa nova data - isso, num ano em que as previsões de crescimento, apesar de mais altas, ainda são feitas pelo mercado com boa dose de cautela.
As estimativas das associações de varejo são de alta nas vendas na faixa de 5%, versus 4% em 2013. Apesar de se expandir acima do setor, para alcançar a meta prevista de 20%, a rede precisaria crescer numa velocidade quatro vezes maior que o mercado.
Para 2014, o plano é abrir de 6 a 8 lojas, o dobro de 2013 e repetir esse patamar de inaugurações em 2015. Um novo centro de distribuição, que elevou em 50% o espaço de armazenagem foi construído em Itapevi (SP) no ano passado para esse projeto. A área de expansões, liderada pelo filho de Ghislaine, Paul Dubrule, formada por 15 pessoas, está crescendo com a entrada de mais sete funcionários. Kauanna Navarro / Agência CMA Edição: Douglas Antunes Agencia CMA
Fonte: ecofinancas 09/01/2014
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Marcas e Empresas
Tok&Stok faz mais ajustes e adia IPO para 2015, diz Valor
A Tok&Stok adiou para 2015 os planos de realizar oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Segundo informações publicadas no jornal "Valor Econômico", o desempenho das empresas está aquém do esperado e as condições de mercado não favorecem uma oferta no momento.
Cerca de seis meses atrás, Ghislaine Dubrule, da família fundadora e presidente da rede, disse que a companhia, controlada pelo fundo Carlyle desde 2012, trabalhava com a hipótese de uma oferta de ações já neste ano, dentro de uma expectativa de alcançar expansão nas vendas brutas de 12% a 14% em 2013 e margem antes de juros , impostos, depreciação e amortização (ebitda) na faixa de 15% a 20%.
A taxa de crescimento ficou em 11% e a margem em 6% no ano passado, abaixo das estimativas, mas acima do crescimento do varejo em 2013.
As vendas do setor subiram 5,3% até outubro, segundo o IBGE. Na área de atuação da Tok&Stok, a alta foi de 8,9%. Algumas metas previstas para este ano ficaram para 2015, e com uma estimativa mais agressiva para as vendas.
A previsão para o próximo ano é de alta de 20% para esse número, o que pode levar a companhia a registrar um faturamento na faixa de R$ 1,5 bilhão no ano que vem. São 39 lojas no portfólio da empresa.
A questão central para a Tok&Stok está em concluir parte dos ajustes que tem sido feitos para tentar alcançar esses resultados. A rede também precisa ampliar tráfego e atrair clientes para as lojas se não quiser pensar no IPO numa nova data - isso, num ano em que as previsões de crescimento, apesar de mais altas, ainda são feitas pelo mercado com boa dose de cautela.
As estimativas das associações de varejo são de alta nas vendas na faixa de 5%, versus 4% em 2013. Apesar de se expandir acima do setor, para alcançar a meta prevista de 20%, a rede precisaria crescer numa velocidade quatro vezes maior que o mercado.
Para 2014, o plano é abrir de 6 a 8 lojas, o dobro de 2013 e repetir esse patamar de inaugurações em 2015. Um novo centro de distribuição, que elevou em 50% o espaço de armazenagem foi construído em Itapevi (SP) no ano passado para esse projeto. A área de expansões, liderada pelo filho de Ghislaine, Paul Dubrule, formada por 15 pessoas, está crescendo com a entrada de mais sete funcionários. Kauanna Navarro / Agência CMA Edição: Douglas Antunes Agencia CMA
Fonte: ecofinancas 09/01/2014
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