Marcas e Empresas
As empresas estão cada vez mais buscando novas fatias de mercado por meio de fusões e aquisições. No setor de TI, isso não é diferente. Exemplos não faltam, mas a compra da McAfee pela Intel foi um dos mais comentados neste ano, além do caso Microsoft-Skype. A parceria de longa data acabou virando um negócio mais consolidado para a fabricante de processadores. Com o processo da transação finalizado em fevereiro deste ano, aos poucos as duas companhias vão mostrando os horizontes dessa nova configuração.
Segundo Vilmal Solanki, VP da McAfee, o foco dessa compra está ligado diretamente ao mercado de segurança da informação. “A era da prestação de serviços de segurança que envolvia a instalação de um antivírus ficou no passado. Hoje, isso envolve muito mais, incluindo aplicativos, sistemas operacionais, cloud computing, dispositivos móveis, infraestrutura de satélites, entre outros.”
A união de dois nomes de peso – um na área de hardware e outro de software – traz mais competitividade para a Intel. No entanto, Solanki conta que as duas empresas devem continuar atuando separadamente. “Fora a questão dos acionistas e conselho, quase nada irá mudar com aquisição. Nosso objetivo é continuar buscando a liderança no mercado de segurança da informação.” De acordo com o executivo, a McAfee será uma subsidiária da fabricante e fará parte do grupo Serviços, além de manter seus próprios produtos, equipe e clientes.
Com um negócio dividido entre consumidor final (40%) e negócios corporativos (60%) a companhia de segurança faturou US$ 550 milhões no segundo quadrimestre do ano. Solanki conta que a empresa está trabalhando em vários projetos, incluindo uma nova plataforma de segurança voltada para a computação na nuvem. “Queremos continuar cobrindo várias bases, como os PCs, tablets, dispositivos móveis, quiosques, além da parte de rede e cloud computing”, diz.
Para Vilmal Solanki, a proteção no ciberespaço é um dos principais desafios a serem enfrentados pela indústria na próxima década. “O crescimento explosivo do número de pessoas conectadas em dispositivos de computação, juntamente com a necessidade de aumentar a segurança, cria oportunidades para ameaças. Apesar do mercado ter crescido nos últimos cinco anos, o ambiente se tornou menos seguro. Com a criação de novas tecnologias e ferramentas, a necessida de novas abordagens para conter esses ataques se torna cada vez mais necessária.”
Em termos de produtos, recentemente a companhia lançou o DeepSAFE, desenvolvido em conjunto com a Intel e oferecendo a detecção e remoção de investidas pouco perceptíveis, bloqueio de ataques despercebidos e APTs, monitoramento em tempo real dos eventos na CPU, entre outros. “Hoje, as empresas exigem muito mais do que apenas tecnologias de segurança. Elas precisam de soluções inteligentes e integradas que ofereçam uma visão global de ameaças, vulnerabilidade e de como lidar com elas”, conclui o VP da McAfee. Por Julia Zillig
Fonte:decisionreport20/10/2011
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Marcas e Empresas
União entre gigantes
As empresas estão cada vez mais buscando novas fatias de mercado por meio de fusões e aquisições. No setor de TI, isso não é diferente. Exemplos não faltam, mas a compra da McAfee pela Intel foi um dos mais comentados neste ano, além do caso Microsoft-Skype. A parceria de longa data acabou virando um negócio mais consolidado para a fabricante de processadores. Com o processo da transação finalizado em fevereiro deste ano, aos poucos as duas companhias vão mostrando os horizontes dessa nova configuração.
Segundo Vilmal Solanki, VP da McAfee, o foco dessa compra está ligado diretamente ao mercado de segurança da informação. “A era da prestação de serviços de segurança que envolvia a instalação de um antivírus ficou no passado. Hoje, isso envolve muito mais, incluindo aplicativos, sistemas operacionais, cloud computing, dispositivos móveis, infraestrutura de satélites, entre outros.”
A união de dois nomes de peso – um na área de hardware e outro de software – traz mais competitividade para a Intel. No entanto, Solanki conta que as duas empresas devem continuar atuando separadamente. “Fora a questão dos acionistas e conselho, quase nada irá mudar com aquisição. Nosso objetivo é continuar buscando a liderança no mercado de segurança da informação.” De acordo com o executivo, a McAfee será uma subsidiária da fabricante e fará parte do grupo Serviços, além de manter seus próprios produtos, equipe e clientes.
Com um negócio dividido entre consumidor final (40%) e negócios corporativos (60%) a companhia de segurança faturou US$ 550 milhões no segundo quadrimestre do ano. Solanki conta que a empresa está trabalhando em vários projetos, incluindo uma nova plataforma de segurança voltada para a computação na nuvem. “Queremos continuar cobrindo várias bases, como os PCs, tablets, dispositivos móveis, quiosques, além da parte de rede e cloud computing”, diz.
Para Vilmal Solanki, a proteção no ciberespaço é um dos principais desafios a serem enfrentados pela indústria na próxima década. “O crescimento explosivo do número de pessoas conectadas em dispositivos de computação, juntamente com a necessidade de aumentar a segurança, cria oportunidades para ameaças. Apesar do mercado ter crescido nos últimos cinco anos, o ambiente se tornou menos seguro. Com a criação de novas tecnologias e ferramentas, a necessida de novas abordagens para conter esses ataques se torna cada vez mais necessária.”
Em termos de produtos, recentemente a companhia lançou o DeepSAFE, desenvolvido em conjunto com a Intel e oferecendo a detecção e remoção de investidas pouco perceptíveis, bloqueio de ataques despercebidos e APTs, monitoramento em tempo real dos eventos na CPU, entre outros. “Hoje, as empresas exigem muito mais do que apenas tecnologias de segurança. Elas precisam de soluções inteligentes e integradas que ofereçam uma visão global de ameaças, vulnerabilidade e de como lidar com elas”, conclui o VP da McAfee. Por Julia Zillig
Fonte:decisionreport20/10/2011
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