Fundo do Gerador mira aquisições no Nordeste
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Fundo do Gerador mira aquisições no Nordeste


O Banco Gerador pretende se valer da posição de única instituição financeira privada de capital nacional com sede no Nordeste para atrair investidores em busca de exposição ao crescimento da região. Para isso, pretende captar até R$ 250 milhões em um fundo de private equity com foco em aquisições de participações em empresas locais de médio porte, diz o presidente do banco, Paulo Dalla Nora.
 
O fundo é o primeiro movimento da instituição, criada em 2009, na área de banco de investimento. O banco informa que a nova divisão possui dez mandatos assinados de assessoria em fusões e aquisições. Três desses negócios se encaixam no perfil do fundo, que pretende realizar entre 10 e 15 investimentos, no valor de até R$ 25 milhões cada.
 
Os sócios do Gerador farão um aporte inicial de R$ 50 milhões no fundo. "Não acredito em banco de investimento que não investe", diz o presidente do banco, Paulo Dalla Nora. A instituição pretende concentrar os esforços no chamado "Nordeste Oriental", ou seja, os Estados mais ao leste da região, como Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas.
 
A experiência do Gerador em private equity foi "herdada" do Grupo Nordeste, controlador da instituição e uma das maiores empresas nacionais de transporte de valores, que nos últimos anos fechou a aquisição de oito companhias, afirma Dalla Nora, que foi o responsável pelo processo. O próprio banco também adquiriu no ano passado a rede de correspondentes bancários Matriz.
 
Os aportes do fundo poderão ocorrer diretamente via aumento de capital ou por meio de instrumentos de dívida, de acordo com André Chaves, diretor do Gerador, que veio do BTG Pactual para comandar a área de banco de investimento. O objetivo, diz, é buscar para o fundo empresas que combinem alto potencial de crescimento e perspectiva clara de saída futura.
 
O executivo acredita que o conhecimento do mercado local proporciona uma vantagem competitiva à instituição em relação às firmas de private equity que começam a chegar ao Nordeste, de olho nas oportunidades de negócio na região. O investimento mais recente foi anunciado pela Vinci Partners, que fechou a compra de 40% da rede varejista Le Biscuit, com sede em Salvador.
 
Chaves destaca que as companhias têm hoje uma necessidade grande de capital para acompanhar o crescimento da região. Segundo o executivo, os alvos potenciais do fundo do Gerador estão fora do radar das firmas de private equity que não têm presença local. "Estamos falando de empresas que hoje faturam entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões, mas que são desconhecidas do mercado", afirma. Ainda segundo Chaves, o banco pretende anunciar o gestor para o fundo até março.
 
Com o aumento da concorrência pelos ativos provocado pelo fluxo de recursos para o país, as firmas de private equity intensificaram os investimentos para além do eixo Rio-São Paulo. O espaço para a diversificação, porém, ainda é grande. Em 2010, quase 90% dos negócios realizados por fundos aconteceram nos dois principais Estados do país, conforme estudo da gestora Ocroma. Por Vinícius Pinheiro
Fonte:Valor17/02/2012
 



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