Fundo TreeCorp compra 45% da Suplicy Cafés Especiais, de São Paulo
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Fundo TreeCorp compra 45% da Suplicy Cafés Especiais, de São Paulo


A Suplicy Cafés Especiais fechou um aporte com o fundo de investimento em participações TreeCorp. A cafeteria paulistana não divulga o valor do investimento, mas informa que o fundo ficou com 45% do seu capital. Com novos recursos no caixa, a companhia, que aposta no segmento "premium", quer acelerar a sua expansão no varejo.

 Fundada em 2003 pelo empresário Marco Suplicy, a Suplicy Cafés Especiais conta hoje com sete lojas São Paulo, todas próprias, uma franquia em Brasília e uma unidade licenciada em Goiânia. Com suporte dos novos sócios, o plano é abrir mais 20 lojas próprias em São Paulo e Rio de Janeiro e 50 franquias nos demais Estados.

 Sem informar o faturamento da companhia, Daniel McQuoid, sócio do TreeCorp, diz que o fundo investe em empresas com porte pequeno ou médio, que faturam entre R$ 15 milhões e R$ 150 milhões. O veículo de investimento reúne recursos de sete sócios, só que apenas três deles são ativos na gestão dos negócios.

 A Suplicy Cafés Especiais é a terceira empresa que recebe recursos do fundo e a única no ramo de varejo. O primeiro aporte do "private equity", realizado em 2009, foi numa companhia de soluções para mobilidade corporativa (a MobilePeople). O segundo, em 2010, foi no setor industrial, de soluções para embalagens (a Splack). "O mercado tradicional de 'private equity' geralmente não atende o nicho das empresas com esse tamanho", comenta McQuoid.

 Em geral, o TreeCorp fica entre três e seis anos nas companhias em que investe, período no qual assume a área financeira, mas nunca o controle do negócio. "Os fundadores cuidam da frente das lojas. Nós ficamos na retaguarda", comenta.

 No caso da Suplicy Cafés Especiais, McQuoid enxerga que a porta de saída para a TreeCorp será um investidor estratégico, como uma multinacional do ramo ou uma holding consolidadora.

 O café da Suplicy é moído nas lojas da marca. Para o dono Marco Suplicy, há uma demanda reprimida por café de qualidade no Brasil, que paradoxalmente é o maior produtor mundial. "O produto importado já vem industrializado e não pode ser considerado fresco", diz Suplicy, tio da renomada doceira paulistana Isabela Suplicy.

 O empresário diz que, além do varejo, há espaço para crescer no segmento "office" - ou seja, que abastece escritórios. Atualmente, esta área corresponde a apenas 5% do faturamento da companhia, mas Suplicy acredita que essa fatia pode subir para 50% em três anos, considerando também a venda de "blends" exclusivos para restaurantes.

 No segmento "office", o principal concorrente da marca é a Nespresso, da suíça Nestlé. No varejo, a maior rival é a rede americana Starbucks.

 O modelo de franquia formatado pela Suplicy são unidades com entre 20 m2 (quiosques) e 120 m 2 (lojas). O investimento para o franqueado varia entre R$ 250 mil e R$ 350 mil, com retorno previsto para ocorrer entre 24 e 36 meses. No momento, a companhia está em conversas com 15 potenciais parceiros para abertura de lojas. Por Marina Falcão
 Fonte: Valor Econômico 26/07/2012



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