Grupo Clealco adquire os ativos da Campestre
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Grupo Clealco adquire os ativos da Campestre


Venda dos ativos por R$ 187 milhões foi aprovada ontem à noite

 Os credores da usina Campestre, de Penápolis (SP), aprovaram ontem à noite a venda dos ativos da usina para o grupo Clealco, também paulista, por R$ 187 milhões. A Campestre, que está em recuperação judicial desde 2009, tem dívidas da ordem de R$ 530 milhões e uma capacidade anual de moagem de cana-de-açúcar de 2 milhões de toneladas.

 Com a aquisição, o grupo Clealco, que faturou R$ 770 milhões na safra 2012/13, eleva para três seu número de usinas de cana-de-açúcar, todas localizadas no Estado de São Paulo. O projeto do grupo é ampliar para 3 milhões de toneladas a capacidade anual de processamento da usina que era da Campestre, segundo o diretor do grupo, José Bassetto Júnior.

 Os credores vão agora alterar o plano de recuperação. Deverão oferecer desconto na dívida a receber de forma que ela se "encaixe" no valor a ser pago pelos ativos.

 A proposta da Clealco para a aquisição da unidade produtiva independente (UPI) criada para receber os ativos da Campestre - indústria, contratos de fornecimento de cana e licenças ambientais - foi entregue à Justiça na última semana.

 Além do pagamento de R$ 187 milhões pelos ativos, divididos em parcelas que vão ser quitadas até dezembro de 2018, a Clealco propôs assumir a dívida dos encargos do PESA (Programa Especial de Saneamento de Ativos) da Campestre. Se comprometeu, ainda, a aportar recursos para recuperar a usina. Para isso, a empresa estima serem necessários R$ 166 milhões - cerca de R$ 12 milhões para adequações ambientais, R$ 54 milhões em investimentos e outros R$ 100 milhões para capital de giro ao longo de cinco anos.

 Em agosto deste ano, a Clealco fez sua primeira proposta de compra da Campestre. Naquele momento, o grupo ofertou pagar R$ 97,65 milhões - em sete parcelas anuais -, além de investir R$ 66 milhões para recuperar a capacidade de moagem da Campestre e outros R$ 100 milhões de capital de giro a serem aplicados em cinco anos. Por Fabiana Batista | Valor Econômico
Fonte: novacana 06/11/2013



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